Apesar de todas as especulações, Joaquim Bezerra não irá renunciar à presidência do Santa Cruz. A informação foi confirmada por ele mesmo com exclusividade à Rádio Jornal. Em nota oficial no site do clube foi informado, porém, que Joaquim se afastará das funções por 30 dias. O presidente do Conselho Deliberativo, Marino Abreu, passa a ser o substituto legal.
Na entrevista, o presidente informou que decidiu anunciar um CEO, um profissional que deve ficar responsável pela área administrativa do clube. O nome escolhido para ocupar esse novo cargo é Abdias Venceslau.
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"Estou tirando esse licenciamento para que o Abdias possa assumir o clube e não haver uma interferência minha. Tendo o presidente e o CEO, as pessoas procurariam o presidente e não o CEO para resolver os problemas. Então, estou me afastando para que ele possa assumir o clube com toda tranquilidade e respaldo", disse Joaquim Bezerra à Ralph de Carvalho.
Questionado sobre os motivos de não renunciar, apesar de pressões internas e da própria torcida, o presidente justificou o seu ponto de vista.
"Eu só teria a possibilidade de chamar uma nova eleição para o Santa Cruz se houvesse um nome de consenso entre sócios, conselheiros e torcedores. Isso não existe. É uma utopia dentro do Santa Cruz. O que temos que fazer é continuar trabalhando com seriedade, implantando governança coorporativa dentro do clube e profissionalismo", afirmou Joaquim.
PIOR ANO DA HISTÓRIA
O ano de 2021 ficará marcado na história do Santa Cruz como a pior temporada da história do clube. Com 40 partidas disputadas, os tricolores tiveram aproveitamento de apenas 27,5%. No âmbito regional, o Santa Cruz caiu nas semifinais do Campeonato Pernambucano e não passou da fase classificatória da Copa do Nordeste, sendo lanterna do seu grupo.
Quando partimos para as competições nacionais, o cenário também é decepcionante. Os pernambucanos caíram na segunda fase da Copa do Brasil para o Cianorte. A maior decepção, no entanto, veio no Campeonato Brasileiro, quando os tricolores foram lanternas do certame, caindo pela segunda vez nos seus 107 anos para a Série D, a divisão mais baixa do País.
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