Agora, presidente afastado do Conselho Deliberativo, Marino Abreu concedeu a primeira entrevista coletiva, nesta quinta-feira, como presidente interino do Santa Cruz. Ele projetou uma gestão de continuidade e destacou que não trabalha neste momento com a possibilidade de renúncia do mandatário eleito Joaquim Bezerra. Nos 30 dias de gestão, Marino frisou que quer trazer paz ao Tricolor do Arruda. Além disso, frisou que irá buscar diálogo com as lideranças políticas do clube coral.
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"Hoje não existe possibilidade de renúncia. Não é o momento. Joaquim precisava sair para deixar o olho do furacão. Precisávamos fazer isso. Existem muitos fatores que precisam ser seguidos. Consultar o conselho, uma possível eleição direta, são muito fatores. Hoje para mim não é pauta. Meu foco agora é gerar tranquilidade ao clube. Se chegar no último dia e Joaquim disser que não volta mais, aí eu começo a pensar nisso", afirmou o presidente em exercício.
"Meu trabalho é gerar paz no clube. Paz para ter tranquilidade e cada um dentro do clube exercer a sua função. Perdemos muito tempo discutindo a política. E acabamos esquecendo os assuntos que envolvem o clube. Só ficamos discutindo nome, nome e as coisas não acontecem. Quero conversar com todo mundo. Não tenho problema com ninguém", completou Marino Abreu.
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O novo diretor executivo (ou CEO) do Santa Cruz, Abdias Venceslau, esteve presente ao lado do presidente interino. Ele irá tratar da operacionalidade do clube tricolor. À princípio, Marino Abreu ficará por 30 dias no comando do Executivo. Para ele, Joaquim Bezerra precisava se afastar para sair do "olho do furacão" e acalmar os ânimos no Arruda. Nos próximos dias, o clube coral deve anunciar o novo executivo de futebol. O nome mais cotado é Marcelo Segurado.
AFASTAMENTO
Em entrevista à Rádio Jornal, o presidente licenciado Joaquim Bezerra explicou como será a atuação do diretor executivo Abdias Venceslau. ""Eu estou pedindo, na verdade, nesse momento, um licenciamento temporário, por 30 dias, da presidência, para que o Abdias tenha liberdade de assumir o clube e não haver uma interferência minha", comentou.
Porque quando há um presidente e um CEO, haveria pessoas procurando o presidente, e não o CEO, para resolver os problemas. Então, eu estou pedindo um licenciamento temporário por 30 dias para que o Abdias possa, efetivamente, assumir o clube com tranquilidade e com todo o respaldo que vai ser dado a ele, inclusive pelo presidente do Conselho Deliberativo, Marino Abreu", acrescentou Joaquim.
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