Romero Albuquerque, deputado estadual pelo PP e conselheiro do Sport, informou, por meio de nota, que decidiu não permanecer mais no quadro de conselheiros do Leão. A decisão foi tomada após o desfecho do caso de homofobia contra o ex-BBB Gil do Vigor, onde Flávio Koury, também conselheiro, foi absolvido - o caso teve início em maio deste ano, quando Romero divulgou e denunciou Koury por comentários de teor homofóbico direcionados a Gilberto Nogueira.
Entenda o caso
Na nota enviada à imprensa, Romero justificou que "interpretou o trecho em que a Mesa Diretora do CD (conselho deliberativo) afirma que a defesa dos direitos humanos não pode ser usada como palanque como uma ofensa direta pela exposição do episódio e criticou o "desdém" do grupo com a torcida rubro-negra".
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Romero afirmou também que um "jogo de comadres" livrou Koury. "Nos trataram com desdém. Flávio, Pedro e a Mesa Diretora são tiranos e covardes. Não quero ser lembrado por ter feito parte do pior conselho deliberativo da história do Sport, por isso contribuirei no que compete a um sócio, como sempre fiz", afirmou. "Ele mentiu na cara dura, quando disse que não tinha intenção de ofender. Sem querer a gente pisa no pé de alguém, o que aconteceu foi de propósito e é crime!", finalizou.
O futuro ex-conselheiro destacou ainda a nota em que o conselho deliberativo repudiou o posicionamento de Yuri Romão, presidente executivo do clube, que afirmou em suas redes sociais que, apesar de respeitar a soberania do Conselho, a Diretoria Executiva sempre se colocou contra qualquer ato de discriminação.
Para Albuquerque, a reação de Pedro Leonardo e dos demais membros da diretoria do CD demonstra o despreparo do grupo para a posição. "Esse grupo agride o Sport. Não tem competência alguma para dirigir o deliberativo e o fato de todos terem concordado e assinado essa nota bizarra só demonstra a incapacidade de representar o clube", disse.