O julgamento do caso de injúria racial cometido pelo até então presidente do Conselho Deliberativo do Brusque, Júlio Antonio Petermann, contra o jogador do Londrina, Celsinho. Terminou com a recuperação dos pontos perdidos pela equipe de Santa Catarina. Por 4 votos a 1, o Brusque recuperou os pontos e agora se encontra numa situação mais confortável na luta contra o rebaixamento.
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O auditor do julgamento foi a favor de manter a pena para o time catarinense, mas todos os auditores que estiveram presente no julgamento foram contra, determinando assim, vitória para o Brusque. Com o resultado favorável, o time de Santa Catarina dá um respiro e tanto na luta contra o descenso para a Série C.
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Faltando duas rodadas para o fim do campeonato e com a vitória nos tribunais, o Brusque chega aos 44 pontos e chega a 14 colocação, ultrapassando Ponte Preta (15°), com 43 pontos ganhos e Remo (16°) com os antigos 41 pontos do Brusque antes do julgamento.
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Agora, a distância entre o primeiro time da zona de rebaixamento, o Londrina (17°) com 41 pontos, e o Brusque (14°) é de 3 pontos.
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Relembre o caso
Brusque e Londrina se enfrentaram no Augusto Bauer, pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Na volta do intervalo, o meia Celsinho, que era opção no banco de reservas do Londrina, relatou ao quarto árbitro da partida ter sido chamado de "macaco" por pessoas que estavam na arquibancada. Ao final do jogo, ele identificou uma pessoa, que seria dirigente do Brusque. O homem indicado por Celsinho estava vendo o jogo e, na volta do intervalo, desceu perto do túnel do Londrina e também discutiu com alguns jogadores da equipe visitante.
Júlio Antônio Petermann, afirmou ter chamado o atleta com palavras racistas, como ''vai cortar esse cabelo seu cachopa de abelha''. Júlio foi condenado a pagar uma multa de R$ 30 mil, além de 360 dias de suspensão.
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