Apesar da redução de público nos estádios de Pernambuco, FPF confia em protocolo; Vacina não será exigida de atletas

Apesar da redução de público anunciada pelo Governo de Pernambuco para os estádios de futebol do Estado, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, demonstra confiança nos protocolos de prevenção à covid-19 e à gripe estabelecidos para os jogos dos times locais. Segundo ele, há todo um processo de testagem que permite trazer segurança a torcedores e atletas.

"No Brasil, temos um dos protocolos mais rígidos, com testagem de jogadores e boletins sobre os casos. Além disso, temos a sanitização dos locais sempre após os eventos", disse.

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Sobre a limitação de público nos estádios, Evandro demonstrou tranquilidade. "O que houve foi uma redução quantitativa do público pelo governo. Não há problema. Agora será com 3 mil torcedores", afirmou.

Confirmada nesta terça-feira (11), a nova regra de convivência visando o controle da covid-19 e da gripe estabelece que Ilha do Retiro, Arruda, Aflitos e Arena de Pernambuco recebam 3 mil torcedores. Já os estádios com menos de 6 mil lugares, irão receber 50% da capacidade. 

Além da limitação de público, será exigido, além do passaporte vacinal (a comprovação das duas doses de imunização) também um teste negativo para covid-19, sendo com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e de 48 horas para exames de RT-PCR.

Essa regra, contudo, não será válida para os jogadores. Os atletas poderão tomar a vacina de acordo com o calendário das suas respectivas cidades, mas não terão a obrigação de apresentar o passaporte vacinal como condição para serem registrados no Pernambucano, por exemplo.

"A federação não pode exigir dos atletas a vacinação porque cada cidade tem seu calendário de imunização. Então, os atletas que irão se vacinar seguirão essas regras, como muitos deles já estão fazendo", afirmou Evandro.

O Pernambucano começará no dia 22 de janeiro com o confronto entre Náutico e Íbis, nos Aflitos.