Mais uma investida policial foi realizada nesta segunda-feira (21), com intuito de capturar Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, que está foragido há 13 dias. No entanto, após uma busca em uma área de mata fechada em Girassol (GO), distrito de Cocalzinho de Goiás, as forças de segurança retornaram à base de operações ainda sem o suspeito.
De acordo com o Correio Braziliense, viaturas, helicópteros e drones saíram da base por volta de 12h e retornaram às 14h30. Segundo informações oficiais da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as equipes têm um quadrante de ação definido e realizam buscas durante todo o dia.
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A área delimitada do atual cerco é de cerca de 10km. Na mata, os agentes de segurança que estavam em viaturas e helicópteros, em certo momento, começaram a adentrar a mata à pé. Os agentes e a Secretaria de Segurança Pública do estado evitam passar detalhes para não comprometer a operação.
A força-tarefa recebeu a informação de que Lázaro foi visto nesta área de mata fechada, no distrito de Girassol e concentrou as buscas na região e fechou o espaço aéreo. Somente podem sobrevoar o local, aeronaves do estado ou drones. O local seria uma região de fazendas.
Dois drones da inteligência são usados nas buscas. Um é o Mavic Zoom e o outro, é o Enterprise, com sensor de calor. Ao todo, 45 agentes Polícia Rodoviária Federal (PRF) do DF e de Goiás patrulham a BR-070, 414 e 153, que cortam a região onde se concentram as buscas por Lázaro Barbosa.
Segundo a PRF, os pontos de bloqueio são montados em locais estratégicos, e mudam conforme a movimentação dele. O intuito é evitar que as rodovias sirvam de rota de fuga para o foragido.
Lázaro Barbosa
Procurado há 13 dias pela polícia, Lázaro é o principal suspeito da morte de quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia, no Distrito Federal, no dia 9 de junho. Desde então, uma megaoperação foi realizada e conta com centenas de agentes das polícias do Distrito Federal e de Goiás, além do auxílio de militares da Força Nacional, drones, helicópteros, cães farejadores e sensores noturnos. O homem vem sendo chamado em redes sociais de 'serial killer do DF'.
Durante o dia, policiais estão envolvidos em procurar por Lázaro em chácaras, fazendas, no meio do mato e em pontos de bloqueio na BR-070. À noite, a caçada enfrenta outros desafios. Tendo como desvantagem a falta de luz solar, as forças de segurança contam com poucos equipamentos específicos para essas situações, além da dificuldade em lidar com o bioma da região.