Atualizada às 20h32 de 02.11
Mesmo após o governo federal, por meio do Ministério de Infraestrutura, ter conseguido 29 "interditos proibitórios", que garantem o impedimento de ações iminentes que ameaçam a posse de rodovias e vias de acesso que cortam o País, os caminhoneiros anunciaram que fechariam rodovias do Brasil nesta segunda-feira (1º) por causa dos altos preços dos combustíveis. O movimento, no entanto, não teve adesão. Às 20h20 desta terça-feira (2), não havia nenhum bloqueio em Pernambuco, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e a volta do feriadão de Dia de Finados ocorria tranquilamente.
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Para os caminhoneiros, uma paralisação neste momento representa a insatisfação em relação a alta nos preços dos combustíveis. De acordo com dados do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), os preços de revenda registraram aumentos de 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no gás de cozinha, isso apenas nos nove primeiros meses de 2021.
A disparada no preço do óleo diesel, que voltou a subir na semana passada, aumentou o aborrecimento dos caminhoneiros, que também discutem outras pautas. A agenda do setor contém ao todo 14 itens, com destaque para temas como a constitucionalidade do piso mínimo de frete; uma nova política de preços da Petrobras; aposentadoria especial e maior fiscalização nas rodovias.
Em publicação no Twitter, nesta terça-feira (2), o Ministério da Infraestrutura afirmou que não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos. "Ontem, cerca de 40 manifestantes aglomerados no km 276 da BR-116/RJ (Dutra), em Barra Mansa, tentaram interdição parcial da rodovia. A PRF interveio e retirou o grupo", explicou a pasta ainda durante a manhã.
Interditos proibitórios
De acordo com o governo, as ações mantêm a "garantia do pleno funcionamento logístico", afastando riscos de desabastecimento. Segundo a pasta de Infraestrutura, os interditos representam elemento de reforço "para que as forças de segurança trabalhem na manutenção da ordem, uma vez que o Estado deve garantir a livre circulação de pessoas, serviços e mercadorias essenciais para o País".
Na lista com decisões favoráveis aos governo federal estão:
- Rio de Janeiro
- São Paulo
- Mato Grosso do Sul
- Santa Catarina
- Minas Gerais
- Rio Grande do Sul
- Espírito Santo
- Paraná
- Pará
- Bahia
- Mato Grosso
- Rio Grande do Norte
- Alagoas
- Paraíba
- Maranhão
- Tocantins
- Goiás,
- Amazonas
- Piauí
- Rondônia
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