Projeto ''Noronha Plástico Zero'' leva ao arquipélago iniciativas a favor do meio ambiente

Antes com duas parcerias, a iniciativa conta agora com o apoio do Grupo Heineken
JC Online
Publicado em 27/06/2019 às 20:09
Antes com duas parcerias, a iniciativa conta agora com o apoio do Grupo Heineken Foto: Foto: Pixabay


Em abril de 2019, o Arquipélago de Fernando de Noronha proibiu entrada, o uso e a comercialização de itens descartáveis plásticos. Com o decreto, surgiu o projeto chamado ''Noronha Plástico Zero'', que conta com a parceria das empresas Menos 1 Lixo, Iönica e, agora, com o Grupo Heineken no Brasil.

De acordo com o administrador da Ilha, Guilherme Rocha, a entrada do Grupo Heineken no projeto permitirá que sejam feitas quatro ações até dezembro. "Com a nova parceria no projeto, serão viabilizadas quatro ações até o final do ano, começando pela instalação de um centro de engajamento em ponto estratégico da ilha que centralizará as ações educativas, como a formação de líderes locais multiplicadores e a distribuição de kits com itens reutilizáveis para os moradores e turistas, que não terão mais acesso a copos, canudos e pratos descartáveis", explicou.

O ''Noronha Plástico Zero'' contempla ainda a melhoria do sistema de coleta e beneficiamento do vidro consumido e descartado na ilha. "Esse projeto tem uma meta ambiciosa, mas que será extremamente exitosa pelo seu aspecto social, mobilizando a comunidade e os admiradores dessa paisagem em torno de um objetivo dessa grandeza", disse o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Objetivo

Assinado pelo administrador da Ilha, Guilherme Rocha, em abril deste ano, o decreto passou a proibir a entrada, o uso e comercialização de itens como garrafas de bebidas abaixo de 500ml, canudos, copos, talheres e sacolas de supermercado, além de isopor e demais objetos compostos por materiais como polietilenos, polipropilenos ou similares.

Todos os bares, restaurantes, quiosques, ambulantes, hotéis, embarcações, pousadas, entre outros estabelecimentos comerciais, turistas e moradores devem cumprir o decreto. O objetivo é conscientizar a comunidade local e os mais de 100 mil turistas que passam pelo arquipélago anualmente.

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