Os efeitos a curto e longo prazo do óleo que aparece no litoral nordestino desde o início de setembro estão no centro das atenções do governo, marinha instituições de ensino e pesquisa. Na manhã desta terça-feira (29), durante um encontro para discutir estratégias, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, afirmou que o Estado contabilizou cerca de dez mil pescadores afetados pelo aparecimento da substância.
O encontro para discutir estratégias de enfrentamento aos efeitos do óleo que chegou ao litoral de Pernambuco reuniu o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o comandante da Marinha, Marcos Olsen, além de integrantes de instituições de pesquisa e representantes de estados do Nordeste, na sede administrativa da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), na área central do Recife.
“Teremos essa oportunidade de discutir com setores da academia que estudam, não só de Pernambuco, mas dos Estados que também foram atingidos. A curto prazo, estão sendo feitas ações de limpeza e recolhimento, mas também precisamos cuidar do médio e longo prazo porque já existem danos e precisamos superar etapas por etapas. Esse processo vai exigir de cada governo a capacidade de realmente tirar ações do papel”, disse o governador.
Câmara afirmou ainda que enviou um ofício ao Ministério da Agricultura e chegou a falar por telefone com a ministra Tereza Cristina. "Falei pessoalmente por telefone com a ministra Tereza Cristina, ontem (segunda-feira, 29), ela ficou de me dar retorno até a próxima quarta-feira (30). Essa resposta é fundamental para a gente ver a forma de proteção dos nossos pescadores e também da população pernambucana quanto à utilização da água e ao consumo de alimentos", afirmou.