Colégio Santa Maria inova com projeto pioneiro de orientação profissional

Desde o 9º ano, os alunos são acompanhados por psicólogos e vivem experiências práticas no mercado de trabalho
JC Online
Publicado em 08/10/2019 às 9:25
Desde o 9º ano, os alunos são acompanhados por psicólogos e vivem experiências práticas no mercado de trabalho Foto: Gabriel Galvão/JC360


Em meio a tantas transformações comuns à adolescência, não é fácil ter que lidar com uma escolha tão importante como o curso universitário e a profissão que deseja seguir. “Sabendo disso, nós temos um psicólogo que acompanha de perto nossos alunos desde o nono ano, porque entendemos a importância dessa fase”, explica Rosa Amélia, diretora-presidente do Colégio Santa Maria. A instituição desenvolveu um programa pioneiro de orientação profissional com seis grandes eixos, que vai desde o tradicional teste vocacional até a oportunidade que os alunos têm de vivenciar a rotina de determinadas profissões na prática.

“O programa foi construído de forma especial porque já temos um Ensino Médio diferenciado, que é direcionado para a escolha dos nossos alunos”, ressalta o professor Carlos Alexandre Borba, coordenador da área. Ele explica que, após uma pesquisa realizada na escola, eles identificaram que quase 90% dos alunos tinham vontade de estudar por grupos de afinidade. “Para facilitar os estudos. E assim criamos as salas de saúde, as salas de exatas e as salas de humanas. Também temos as salas globais, porque são os alunos que ainda vão tomar a decisão e podem migrar para as salas que mais se identificarem, a partir dos resultados da orientação profissional”, continua Borba.

A primeira etapa conta com um especialista interno para acompanhar o aluno por quatro anos. “O nono ano foi acoplado ao Ensino Médio por causa do vestibular seriado da UPE. E o profissional vai orientando o aluno até a prova do Enem, no final do Ensino Médio.” A segunda etapa proporciona uma imersão no mercado de trabalho. “Eles acompanham um tribunal do júri, vão para indústrias, para hospitais. O Santa Maria fechou convênios com várias instituições, que abriram as portas para que a gente desempenhasse essa atividade”, explica o professor.

O estudante tem ainda a chance de frequentar algumas das principais universidades do Estado para assistir às aulas, experimentar os laboratórios e conhecer a dinâmica dos cursos desejados. “Isso tem sido fantástico. Também realizamos palestras aqui no colégio. É um momento em que as universidades vêm até os alunos e falam da experiência tanto acadêmica, quanto do mercado de trabalho. Uma via de mão dupla, realmente”, ressalta Alexandre Borba.

Por fim, o Colégio Santa Maria realiza a feira de profissões. “Os coordenadores e professores das universidades montam laboratórios no nosso pátio e passam o dia inteiro aqui. O aluno tem a oportunidade de transitar em todas as áreas, com os pais presentes, e aí eles podem conversar sobre suas escolhas.” A feira também é aberta para outras pessoas da comunidade. “Nós pensamos muito na formação plena. Não apenas colocar nas universidades, porque aprovação dos alunos no vestibular nós fazemos com excelência, temos desde sempre. O que queremos é o sucesso dele. Que o nosso aluno seja um indivíduo feliz, que se encontre. Esse é o nosso desafio”, completa o professor.

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