Aprender inglês: investimento que começa cada vez mais cedo

Ministério da Educação passou a exigir ensino da língua inglesa a partir do sexto ano
JC Online
Publicado em 14/10/2019 às 8:14
Ministério da Educação passou a exigir ensino da língua inglesa a partir do sexto ano Foto: Luiz Pessoa/JC60


Tratada como uma necessidade patente em meio à globalização, a língua inglesa passou a fazer parte da grade curricular dos alunos cada vez mais cedo. Uma prova disso é que o Ministério da Educação tornou obrigatório, em 2019, o ensino do idioma desde o 6º ano. Guilherme Diniz, pai de Valentina, que tem oito anos e está no segundo ano do Ensino Fundamental do Colégio Santa Maria - Boa Viagem, acredita que aprender inglês mais cedo, além de necessário, resulta em um processo mais tranquilo. “Faço questão de dar a ela essas oportunidades que eu não tive quando criança, de ter o domínio da língua desde cedo. Tive que ir atrás disso mais tarde, já com outros compromissos e responsabilidades”, contou.

Valentina é estudante do Programa Bilíngue, que funciona no contraturno da instituição, à tarde, com duas horas de aula de segunda a quinta-feira. “É uma oportunidade de dar uma avançada no inglês, tendo duas horas de aula todos os dias. Mas também é muito cômodo para a gente, porque ela já está na escola. Não precisa sair, ir para outro lugar, só para ter aula de inglês”, aponta Guilherme. O Programa Bilíngue é voltado para crianças a partir do 1º ano do Fundamental. “Nós capacitamos os alunos, de forma muito dinâmica e lúdica, a terem o domínio da língua inglesa, para que eles saiam da escola preparados para um mundo que exige essa competência”, explica Silvana Reis, coordenadora do programa no colégio.

O projeto nasceu há cinco anos, com a proposta de ter uma abordagem eclética. “Os alunos aprendem math, science, cooking class, tudo em inglês. Trazemos ludicidade e dinâmicas para as nossas aulas, com professores capacitados, todos com pelo menos dois anos de experiência fora do país”, continua Silvana. O material trabalhado em sala de aula segue o padrão da editora e universidade britânica de Cambridge, uma das mais reconhecidas no ensino e certificação do idioma.

“As aulas não seguem um calendário curricular, ainda que tenha a interdisciplinaridade. Eles trazem o inglês para dentro das outras matérias, também, como Educação Física. Todo o mês de setembro, por exemplo, trabalhamos a patinação, e as aulas são são trabalhadas em inglês”, explica a coordenadora. “É uma forma de dinamizar a aula. Obviamente que trabalhamos com redação, com conversação, mas não há a obrigatoriedade de seguir a grade curricular, o que torna o conhecimento muito mais interessante para os alunos.”

O programa oferece, ainda, a possibilidade de intercâmbio. “No próximo ano, uma turma vai para Cambridge, em três semanas de imersão. A partir dos 13 anos, os alunos já podem ir”, ressalta Silvana. “Diante de tudo isso, eles saem do colégio prontos para conversar. O melhor feedback é dos próprios pais. Eles contam como os filhos ficaram independentes nas viagens, falando, pedindo… Esse ensinamento é levado para o cotidiano, nas viagens da família, e assim chega aos demais aspectos da vida dos estudantes.”

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