Após vistoria, PCR notifica Masterboi e determina medidas de segurança

Empresa frigorífica foi vistoriada pela pelas secretarias de Meio Ambiente, Saúde e pela Defesa Civil. Moradores da comunidade acompanharam a inspeção
Do JC Online
Publicado em 29/01/2014 às 19:10
Empresa frigorífica foi vistoriada pela pelas secretarias de Meio Ambiente, Saúde e pela Defesa Civil. Moradores da comunidade acompanharam a inspeção Foto: Foto: Irandi Souza/PCR


Após interdição provocada por vazamento de amônia em seu depósito, a empresa Masterboi, localizada no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, foi notificada nesta quarta-feira (29) pela Prefeitura do Recife. A ordem de interdição havia sido expedida na manhã da última terça-feira (28). De acordo com a notificação emitida pela PCR, a empresa deve retirar todos os alimentos armazenados no local. As medidas foram determinadas depois de uma vistoria realizada pelas secretarias de Meio Ambiente, Saúde e pela Defesa Civil. Líderes da comunidade 7 de maio, que fica por trás do empreendimento, acompanharam a inspeção.

A Masterboi foi notificada pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Vigilância Sanitária que determinaram que a empresa terá 20 dias para remover mil toneladas de produtos estocados nas câmaras frigoríficas. O frigorífico também deve adotar um plano emergencial de contingência. A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adrago) também inspecionou o local.

Os alimentos devem ser retirados para que a Masterboi realize adequações na estrutura e se regularize, para depois disso volte a funcionar. A empresa comunicou que, até momento, foram retiradas 60 toneladas de produtos das câmaras e transportadas para outros armazéns por meio de carretas contratadas. 

O compressor do sistema de refrigeração que foi responsável pelo vazamento de gás amônia permanecerá desligado nos próximos 20 dias. Para que os produtos existentes no local não estraguem, duas máquinas permanecem em funcionamento.

Para ficar em dia com todas as exigências, a empresa frigorífica terá ainda de implantar uma série de medidas preventivas, a exemplo de sistema de alarme, sinalizações e sensores para detecção de vazamento.

Mesmo assim, os órgãos de controle do município já advertiram que, ao menor sinal de um novo vazamento, a empresa terá imediatamente todas as câmaras frigoríficas fechadas, as máquinas desligadas e os alimentos incinerados.

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