Atualizada às 18h10
Terminou, na tarde desta terça-feira, o depoimento de José Nilson Borges, na sede da Justiça Federal, no Recife. Ele é, junto com outras quatro pessoas, acusado de participação na morte do advogado Manoel Mattos, na Paraíba, em 2009. O caso é considerado histórico, pois é o primeiro a ser federalizado.
Em depoimento, José Nilson Borges afirmou que emprestou a arma a José da Silva Martins, mais conhecido como Zé da Parafina, porque ele afirmou que a usaria para fazer a segurança de algumas casas de praia no local. Ainda de acordo com José Nilson, a arma foi devolvida a ele pelo policial militar Flávio Inácio Pereira, nas mesmas condições que foi emprestada. José Nilson negou ainda que tivesse conhecimento do crime.
Entretanto, José Nilson Borges mostrou algumas contradições em relação aos outros depoimentos. Após a fala do réu, a mãe de Manoel Mattos afirmou, em depoimento, disse que está confiante e afirmou que "chegar até aqui já é uma vitória".
José da Silva Martins, o Zé da Parafina, também nega participação no crime. "Nunca tive problemas com ele. Nós não entendemos o porquê da acusação", afirmou, em depoimento.
Zé da Parafina não reconheceu a arma que foi apresentada. Ele afirmou que o revólver que pegou tinha uma cor mais clara. Além disso, ele acusou o delegado Valter Brandão e outros dois policiais de agressão contra ele.
Sérgio Paulo da Silva, outro acusado, negou ter qualquer contato com os réus e com o advogado. Além disso, disse que estava em uma festa de aniversário no momento do crime e que sua mulher tinha ido buscá-lo
Acompanhe pelo Twitter: