O Jardim do Baobá, situado no bairro das Graças, na Zona Norte da capital, realmente caiu no gosto do recifense. Sobretudo nos finais de semana, o espaço tem reunido cada vez mais pessoas que buscam um local de lazer próximo à natureza sem precisar se deslocar para longe. Na área há mesa coletiva para piquenique, píer flutuante e dois balanços-escultura. Para completar as atrações, um grupo de barqueiros reuniu-se e criou o Baobarco, serviço que oferece passeios de barco no Rio Capibaribe a R$ 10 para quem visita o jardim. Crianças pagam meia.
De acordo com os barqueiros, três embarcações levam os visitantes do Jardim do Baobá até a altura da Ponte-Viaduto Torre-Parnamirim. O movimento, segundo eles, tem sido bom, mas o grupo espera que mais pessoas passem a frequentar o lugar para que o serviço seja economicamente viável.
O engenheiro civil Glauco Farias, 39 anos, e a esposa, a professora Eveline Fell, 40, estiveram neste domingo (18) pela primeira vez no Jardim do Baobá com os filhos e aprovaram o que viram. “O espaço é ótimo, tem uma área verde incrível e é perto do rio, que faz com que a gente esqueça, ao menos por algum tempo, que estamos em uma selva de pedras”, considerou Farias.
O professor Wilson Júnior, 40, concorda com a opinião do engenheiro, mas acredita que a gestão municipal pode rever alguns detalhes no local, principalmente no quesito segurança. “Esse lugar é bonito demais, mas deveria ter algum tipo de gradil ou pelo menos um corrimão no píer e na área que margeia o rio, como existe na Lagoa do Araçá, na Imbiribeira. O jardim é frequentado por muitos idosos e crianças. É possível que ocorram acidentes”, alerta.