A informação que circula na internet de que um suspeito da morte da menina Beatriz Mota, de 7 anos, em Petrolina, teria sido preso em Remanso, na Bahia, é falsa. O delegado da cidade do interior baiano, Rogério Medrado, informa que não há qualquer ligação do homem detido com o caso Beatriz.
Apesar de a imprensa ter recebido informações de que o delegado teria pedido exame de DNA de um homem preso por assaltos e estupros para comparar com o do suspeito de homicídio da criança, ele nega. “Não houve pedido de DNA nem de minha parte, nem da parte da polícia pernambucana. Eu apenas pedi exames de HIV e hepatite, já que ele praticou estupros”, explica Medrado. “E a única semelhança que ele tem com o retrato falado do suspeito do caso Beatriz é a testa”.
Beatriz Angélica Mota foi morta com 42 facadas durante a festa de formatura de segundo grau da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na noite do dia 10 de dezembro de 2015, e até hoje ninguém foi preso ou indiciado pelo crime. A delegada Gleide Ângelo, designada para comandar as investigações em dezembro, encontra-se em Petrolina, no Sertão pernambucano, desde o dia 3.