Parque Dois Irmãos tem programação especial para colônia de férias

Os pequenos que participarem das atividades poderão conhecer o trabalho de veterinários, zootecnistas, engenheiros florestais e biólogos
Editoria de Cidades
Publicado em 05/01/2017 às 7:57
Foto: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem


E se os pequenos pudessem usar o tempo longe das salas de aula para brincar e aprender sobre espécies animais e vegetais? Essa é a proposta do Zoo Férias, colônia de férias do Parque  Dois Irmãos, localizado na Zona Norte do Recife, e que acontece da próxima segunda-feira até o dia 27. A atividade existe há mais de dez anos e a edição de 2017 está recheada de novidades para a criançada, que encontrará um parque de cara nova. 

São três semanas de atrações, uma para cada grupo de 80 crianças com idades entre 4 e 12 anos. A programação inclui as oficinas Minizootecnista, Miniveterinário, Minibiólogo e Miniengenheiro florestal. Os grupos também poderão acompanhar o treinamento de falcoaria, trabalho iniciado há um mês no zoológico.

“É uma oportunidade de contato com a natureza. Isso sem esquecer que, nas férias, as crianças querem brincar. Por isso, trabalhamos para que elas aprendam sobre preservação ambiental brincando”, explica o gerente do zoo, George Barros. 

CARA NOVA

Com novos jardins e recintos reformados, o parque está de cara nova. “Queremos dar melhor qualidade de vida aos animais, mas todas essas reformas são provisórias. Existe um projeto maior de reestruturação do parque como um todo”, explica George Barros. As obras do zoo, que estão divididas em duas etapas, começaram no ano passado e deverão se estender até o fim de 2018. 

A primeira parte, que compreende a administração, o centro de educação ambiental, a clínica veterinária, o bloco de nutrição, a nova quarentena, o setor de biologia e uma estrutura de apoio, será entregue este semestre e custou R$ 10 milhões, segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A última etapa prevê a construção de um novo espaço para os animais. Segundo o governo, ela deve começar até junho, com a aprovação do projeto e licitações. Toda a intervenção foi custeada com recursos do fundo de compensação ambiental.

Com as mudanças, os 460 animais passarão a ser organizados por bioma. “É mais fácil aprender primeiro o bioma para entender por que os bichos têm características diferentes”, explica Barros. A expectativa é de que o número de bichos aumente para 800 após a reestruturação do parque.

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