Policial morto em Santa Cruz do Capibaribe é enterrado com homenagens

Familiares, amigos e colegas de farda se despediram do soldado André José da Silva, 32 anos, nesta terça-feira (2), em Santa Maria do Cambucá
JC Online
Publicado em 02/07/2019 às 17:28
Foto: Foto: Renata Araújo/TV Jornal


Atualizada às 17h52

Com homenagens dos colegas de farda, o soldado André José da Silva, 32 anos, morto em um confronto em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste do Estado, nesta segunda (1º), foi sepultado nesta terça-feira (2). A cerimônia ocorreu no cemitério de Santa Maria do Camucá, na mesma região.

Durante o velório, no Sítio Juliana, também em Santa Maria do Cambucá, onde André morava antes de se tornar policial, a viúva, Dimitra Silva, afirmou que se lembraria dele como um guerreiro. "Meu eterno guerreiro, minha vida, para sempre um guerreiro. Era o sonho dele e ele honrou [a farda]", disse, bastante emocionada, em entrevista à TV Jornal Interior.

André tinha quase dois anos de serviços prestados à corporação. Além da esposa, ele deixou três filhas, de 1, 8 e 14 anos.

Um vereador do município de Betânia, Sertão de Pernambuco, chamado Andson Berigue de Lima, conhecido como Nanaca, está entre os mortos. De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Defesa Social (SDS), ele teria ido resgatar o irmão, conhecido como Galego de Lena, que seria líder do grupo e suspeito de participar do crime do dia anterior. O grupo seria formado ainda por um primo desses irmãos, Wedys Souza Vieira. Além dos três, também estavam envolvidos José Pedro Agostinho da Silva, Manoel José de Lima, também de Betânia, um menor de 17 anos e duas mulheres identificadas como Marcela Virgínia Silva do Nascimento e Reniere Alves de Souza. 

Wellington e Galego tinham mandados de prisão expedidos, o primeiro por assalto a uma lotérica na cidade de Carnaíba em 2018, e o segundo por sequestro de funcionário do Bradesco do município de Custódia, no mesmo ano.

Os quatro suspeitos do assalto no dia anterior estavam escondidos no Sítio Boi Brabo, no limite entre os municípios de Riacho de Santo Antônio e Barra de São Miguel, na Paraíba. "Nossa operação se iniciou desde a investida em Santa Cruz do Capibaribe. Os serviços de inteligência da PM monitoravam a quadrilha e, às 3h30, o restante do grupo, quatro suspeitos em dois carros, chegou ao local para resgatar os demais. Foi quando se iniciou o confronto. Tentou-se a rendição, mas como já é uma prática desse tipo de criminosos, eles atentaram contra a vida dos policiais. Socorremos feridos para uma unidade de pronto atendimento, mas não resistiram. Eram bandidos extremamente perigosos e, pelas informações iniciais, envolvidos em diversos assaltos a bancos, como um em Belo Jardim e outro anterior em Santa Cruz do Capibaribe", relatou o tenente-coronel Lúcio Flávio de Campos, comandante do 24° BPM.

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