Pernambuco registra oficialmente o primeiro caso em investigação de febre amarela desde a década de 1930. A informação está no balanço divulgado pelo Mistério da Saúde, no fim da tarde desta terça-feira (16), sobre a situação da doença no País. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a paciente é uma pernambucana de 37 anos que foi atendida num hospital particular do Recife no último dia 9. Os sintomas iniciaram dois dias antes, quando ela ainda estava de passagem pela cidade de Mairiporã (município da Grande São Paulo), que é área de risco de febre amarela.
“Ela apresentou febre, mas não desenvolveu outros sinais da doença, como icterícia e hemorragias. Por isso, é uma paciente cujo quadro clínico não se enquadra na definição (completa) de caso humano suspeito de febre amarela. A mulher já teve alta hospitalar. Consideramos improvável ser um caso confirmado da doença, mas não é impossível”, esclarece o epidemiologista George Dimech, diretor-geral de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da SES.
Os exames feitos pela paciente foram encaminhados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, e ainda não há previsão de divulgação dos resultados.
A SES destaca que, por não haver risco de transmissão da doença no Estado, o Ministério da Saúde considera Pernambuco como área sem recomendação de vacina. Sendo assim, não há a necessidade de vacinação para seus residentes e para os turistas que visitam o Estado. A vacina só é indicada para aqueles que moram ou viajarão, por motivo de férias ou trabalho, para as áreas com recomendação de vacina devido ao risco de transmissão.