A Secretaria Estadual de Saúde (SES) investiga a morte de uma estudante de medicina de 17 anos, que pode ter sido a quarta vítima da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Pernambuco neste ano. A doença pode ser provocada por diversos agentes, entre bactérias e vírus, sendo um deles o Influenza A (H1N1).
A adolescente deu entrada em um hospital particular do Recife no último sábado (27) com sintomas como vômito, febre e dores no corpo. Ela morreu no mesmo dia que chegou à unidade de saúde.
Por meio de nota, a SES disse que o agente causador da síndrome só pode ser confirmado após o resultado dos exames laboratoriais. "As amostras colhidas já foram encaminhadas para realização de exames laboratoriais. Vale destacar que o agente etiológico causador da síndrome só pode ser confirmado após o resultado dos exames", diz a nota.
A SES afirmou ainda que já está em contato com as secretarias de Saúde do Recife e de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, de onde era jovem, e segue acompanhando o caso.
Este ano, até 13 de abril, foram registrados 369 casos de influenza em todo o Brasil, com 67 óbitos. Até o momento, o subtipo predominante no Brasil é o H1N1, que responde por 192 casos e 47 mortes. O Amazonas é o estado que apresenta maior circulação do vírus, com 130 casos e 34 mortes.
De acordo com o ministério, todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir, indicado para o tratamento contra o H1N1, e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Desde a última segunda (29), além de crianças, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade podem procurar postos de saúde pelo país para participar da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.
De acordo com o Ministério, 41,8 mil postos de vacinação estão à disposição da população. Além disso, 196,5 mil profissionais estão envolvidos, com a utilização de 21,5 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.