Até o dia 17 de novembro, na Galeria Baobá, da Fundaj, será possível apreciar a mostra de 52 jornais centenários na exposição “Jornais Centenários do Brasil e Portugal: um legado cultural”, que reúne 18 títulos brasileiros e 34 portugueses. O evento está sendo realizado pela Associação Portuguesa de Imprensa em parceria com a Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP) e Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com o apoio do Real Hospital Português, presidente da APL, Margarida Cantarelli, gabinete Português de Leitura, o Cônsul de Portugal. A exposição acontece de terça a sexta-feira, das 13h às 17h.
Dentre os jornais que ganharam um lugar na exposição, está o Jornal do Commercio, que comemorou seu primeiro centenário em abril deste ano. O jornal já cobriu fatos de grande importância para a história pernambucana, brasileira e internacional, com assuntos relevantes de política, entre outras transformações históricas. O JC passou pela convergência midiática, com versões digitais e sempre se renova para levar a notícia com qualidade e compromisso a todos os leitores.
A mostra teve abertura celebrada pelo presidente da Fundaj, Antônio Campos, que em seu discurso inaugural, relacionou o nome da galeria [Baobá] à história dos jornais. “O baobá é uma árvore gigantesca e centenária, que deixa sementes e frutos e também significa a árvore da vida. Ele dá nome à galeria que abriga uma exposição de jornais centenários de Portugal e do Brasil; de Pernambuco e do Nordeste”, explicou. O Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio e Estadão tinham representantes no evento. Entre os lusitanos, o mais recente centenário, O Figueirense, o Concelho de Estarreja, Diário de Notícias, entre outros.
João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa acredita que a exposição não pode ser vista, apenas, como uma mostra histórica, uma vez que os jornais exibidos estão em circulação no presente momento. “São jornais que ainda estão a publicar. Se olharem para os títulos, para as primeiras páginas da primeira vez que os jornais foram publicados, as pessoas começam a descobrir correlações para além da língua portuguesa. As datas em que foram publicadas, por exemplo. A relação é reconhecível, de que o que estava passando no Brasil e em Portugal no mesmo momento, obrigou eles fazerem um jornal”, concluiu.
“Esse projeto é inovador, e a Fundaj acreditou nisso. Temos os jornais de dois países que, apesar de separados pelo Atlântico, se unem por uma língua. Fazer uma exposição com tamanha representatividade, com jornais vivos e impressos, é algo que nunca foi realizado em nenhum canto do mundo”, declarou o presidente da Associação da Imprensa de Pernambuco, Múcio Aguiar.