Os juros futuros bateram máximas nesta quinta-feira, 8, pressionados pelo dólar em meio à persistente incerteza em torno do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que prevê três sessões neste terceiro dia de debates na Corte e poderá se estender até o fim de semana, se for preciso. A previsão do leilão de títulos do Tesouro no fim da manhã também ampara a pressão.
Os agentes de renda fixa devem monitorar ainda as eleições gerais no Reino Unido durante o dia e o depoimento do ex-diretor do FBI James Comey no Senado dos Estados Unidos, a partir das 11 horas.
Mais cedo, os mercados internacionais esboçarem pouca reação à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter inalterada em 0% a taxa de refinanciamento e em -0,40% a taxa de depósito. As atenções agora estão no presidente do BCE, Mario Draghi, que concede coletiva.
O BCE repetiu em comunicado que os juros permanecerão nos níveis atuais por período prolongado, mas retirou a menção de que as taxas podem ficar mais baixas. Por outro lado, o comunicado manteve aberta a possibilidade de aumentar o volume de seu programa de relaxamento quantitativo (QE), atualmente em 60 bilhões de euros mensais em bônus até dezembro.
Às 9h35, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 estava a 9,335%, na máxima, de 9,310% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2019 subia a 9,45%, na máxima, de 9,40% no ajuste de quarta, enquanto o DI para janeiro de 2021 estava em 10,54%, de 10,47% no ajuste anterior.
O dólar à vista subia 0,22%, aos R$ 3,2814. O dólar futuro para julho estava em alta de 0,33%, aos R$ 3,2980.