Softex Recife comemora o fim de uma "epopeia"

Softex Recife celebrou seus 25 anos de fundação e também o pagamento da última parcela de um empréstimo feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES)
JC Online
Publicado em 31/10/2019 às 22:21
Softex Recife celebrou seus 25 anos de fundação e também o pagamento da última parcela de um empréstimo feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) Foto: Brenda Alcântara / JC Imagem


Com a assinatura de um cheque de R$ 67.100 o Softex Recife celebrou, nesta quinta-feira (31), seus 25 anos de fundação e também o pagamento da última parcela de um empréstimo feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), há oito anos, de R$ 6,5 milhões, que financiou as obras de restauração do Edifício Cristina Tavares, sede do ITBC (Information Technology Business Center). O prédio abriga 49 empresas de tecnologia da informação com 650 funcionários, no Bairro do Recife, dentro do polo de TIC do Porto Digital.

“Com essa folga financeira vamos aprofundar a relação das empresas de TI com o mercado, esse é o nosso objetivo, fazer com que cresçam e faturem mais”, disse o coordenador do Softex Recife, Eduardo Paiva. Em 2006 a entidade foi reconhecida como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e tem como sua principal fonte de receita o aluguel das salas comerciais do edifício, cerca de R$ 140 mil por mês.

IJCPM

Entre os trabalhos que a Softex Recife desenvolve para fortalecer as empresas de TI, Paiva destacou os testes de qualidade de software das empresas locais, de forma a auxiliá-las a se certificarem. E na parte social, o executivo lembrou de um trabalho conjunto com o Instituto JCPM (IJCPM), na qual a Oscip promove cursos para jovens carentes selecionados pelo IJCPM nas áreas de design e jogos. “Estamos formando 200 jovens e já tem empresas fazendo seleção para contratá-los.” O Softex é um centro de excelência em tecnologia de software formado numa parceria de 170 empresários do setor.

O ex-presidente da entidade, José Cláudio de Oliveira, ficou com a responsabilidade de contar a “epopeia” da reforma deste edifício que demorou mais de uma década para ficar pronto, desde a doação feita pelo prefeito Roberto Magalhães (1997-2000) e que marcou o início da implantação do Porto Digital no Bairro do Recife. “O esforço do Softex foi importante para organizar as empresas em relação ao nível de qualidade e conhecer as exigências do mercado internacional”, relembrou Oliveira.
Segundo o atual presidente do Softex Alcides Pires, o ITBC tem uma importância especial na evolução do ecossistema de TIC do Estado. O prédio foi o primeiro ato concreto de apoio da Prefeitura do Recife. “O ITBC foi pensado para ser um dos prédios âncoras do que veio a ser o Porto Digital. O que de fato aconteceu. O espaço começou como algo imobiliário, mas hoje possui corpo e alma”, disse.

Além de Roberto Magalhães outro nome lembrado pelos empresário do setor na construção do ITBC foi do ex-prefeito João Paulo (2001-2008), mantendo o apoio iniciado na gestão anterior. Outros nomes importantes na história do empreendimento também foram citados e marcaram presença, como o agora ministro do TCU José Múcio, o professor Silvio Meira e o ex-secretário Cláudio Marinho. Também houve o descerramento do painel Um Recife Conectado, pintura sobre tela que mostra as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento do Porto Digital.

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