O técnico do Náutico, Roberto Fernandes, manteve os pés no chão após a vitória sobre o Sport, nesta quarta (25). Para ele, o Náutico fez o jogo que lhe cabia, mas o fez com competência e, por isso, a vitória expressiva. Também surpreendeu ao explicar que, mesmo assim, não tem por princípio, montar o time com três volantes, embora vá analisar essa condição jogo a jogo.
“O Náutico vinha de uma sequência de três jogos em cinco dias e era impossível que essa equipe que jogou na sexta e no domingo ter o nível de entrega no jogo de hoje (quarta, 24). É um grupo novo, com um perfil um pouco diferente do que o torcedor está acostumado a ver no Náutico e ainda vai oscilar. Na derrota para o Central jogamos muito abaixo, mas tinha uma coisa ali que já dava sinais. Da mesma forma que na vitória de hoje algumas coisas precisam ser melhoradas”, ressaltou.
Ele admitiu que no segundo tempo o recuo foi um pouco mais acentuado do que esperava. A intenção era uma marcação mais adiantada, inclusive a entrada de Hygor foi para tentar “consertar” esse defeito. “Anselmo estava armando o Sport de trás e o William Gaúcho não conseguia acompanhar. Do mesmo jeito, Marlone também estava fazendo isso. As três mudanças foram em cima disso, para o time sair da pressão que o Sport estava exercendo na defesa e tirar qualquer esperança de reação.