Santa Cruz rebate e revela que pagou uma parcela de acordo com Augusto

Sem acordo, Santa Cruz e Augusto irão para Justiça em busca de denominador comum
Davi Saboya
Publicado em 16/10/2019 às 23:14
Sem acordo, Santa Cruz e Augusto irão para Justiça em busca de denominador comum Foto: Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem


Depois da revelação do Blog do Torcedor e Jornal do Commercio que o atacante Augusto entrou com uma ação na Justiça contra o Santa Cruz, o Tricolor do Arruda confirmou que não chegou a um acordo com o jogador e o imbróglio será decidido no Tribunal. Em entrevista ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal, o coordenador do núcleo gestor coral, Roberto Freire, revelou que chegou a um denominador comum com o atleta e pagou a primeira parcela em um "gesto de confiança". No entanto, no dia seguinte, o atleta voltou atrás e propôs novos termos que não foram aceitos pelo clube tricolor.

"Negociamos acordos com mais de 60 atletas das diversas categorias de futebol do Santa Cruz. Além disso, ainda fizemos contratos profissionais com garotos da base. De todos, não conseguimos fechar com três jogadores: o lateral-esquerdo Carlos Renato, o volante Kadu, que está aqui, ainda tem contrato em vigor, e o último foi o meia Celsinho, que acertamos tudo. Augusto foi o primeiro jogador a negociar e acertou um acordo comigo", afirmou o gestor.

Roberto Freire garantiu que o Santa Cruz chegou a pagar a primeira parcela. "Em um gesto de confiança, paguei a primeira parcela no mesmo dia que ele (Augusto) acertou comigo. Depois, houve a decisão dele de mudar, o que é um direito. Fez uma proposta completamente diferente em seguida e decidimos que não iríamos aceitar. Então, ele foi buscar o direito dele na Justiça", acrescentou.

O coordenador do núcleo de gestão do Santa Cruz contou que ficou chateado pelo fato do atacante Augusto ter colocado o clube na Justiça e não ter devolvido a primeira parcela do acordo que tinha sido acertado. "Essa foi uma decisão que ele tomou e me comunicou no dia seguinte do acordo quando eu já tinha feito o depositado. Fiquei extramente chateado porque se sou eu, falava que não aceitei, que iria entrar com a ação e devolvia o dinheiro. Paguei sem assinar contrato, sem nada, em um gesto de confiança", comentou.

O dirigente tricolor explicou que tomou a decisão de realizar "o gesto de confiança" para mostrar a credibilidade da atual administração do Santa Cruz. "Fiz acordos individualmente todos os jogadores. Foi um gesto de confiança para mostrar que o clube mudou, que as pessoas que estão gerindo são outras. Por isso, fiquei muito chateado. No mercado, se você recebe a primeira parcela quer dizer que aceitou o acordo. E está lá no deposito que o pagamento foi referente ao a primeira parcela do acordo", reiterou.

Roberto Freire fez questão de salientar que o Santa Cruz está municiado para se defender no processo. "Antes o Santa Cruz não tinha um acompanhamento documental dos processos. Hoje existe uma estrutura que nos permite enfrentar em condições de igualdade", disse. "Vamos pegar todos os acordos que fizemos, com atletas e demais profissionais, e mostrar que pagamos. Teve atraso? Teve. Só que iremos deixar claro para o juiz a nossa intenção em honrar o compromisso dentro das limitações do Santa Cruz por conta dos vários bloqueios. Todos os acordo que fizemos foram cumpridos ou estão sendo cumpridos", completou.

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