Saiba por onde andam os atletas do Sport campeões do Brasileiro de 87

O ex-goleiro Flávio e o ex-volante Rogério seguem morando no Recife
Vinícius Barros
Publicado em 05/02/2018 às 7:31
O ex-goleiro Flávio e o ex-volante Rogério seguem morando no Recife Foto: Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem


Que a Taça do polêmico Campeonato Brasileiro de 1987 está na Ilha do Retiro já se sabe. Mas o paradeiro dos responsáveis pelo título, primeira conquista nacional do Sport, não é tão conhecido pela torcida rubro-negra. Hoje em dia, os jogadores daquela equipe vivem em diferentes lugares do país e alguns rodaram o mundo ao longo desses 30 anos. Entre os que ainda moram no Recife estão o goleiro Flávio e o volante Rogério, ambos da equipe titular do Leão.

O arqueiro administra desde sua aposentadoria, há 23 anos, uma escolinha com mais de 100 alunos no bairro da Caxangá, Zona Oeste do Recife. Depois do Leão, tornou-se um andarilho pelo futebol do Norte-Nordeste, com passagens por Sampaio Corrêa, Santa Cruz, CRB, Remo e Bacabal-MA, onde encerrou a carreira em 1995. Já Rogério atuou até 1991 no rubro-negro e jogou ainda por Goiás, Campinense e América-PE, tendo pendurado as chuteiras no mesmo ano. Ainda foi comentarista esportivo.

Na defesa, o lateral-direito Betão permaneceu no clube até 1989, tendo atuado depois por Guarani, Portuguesa, Botafogo e parado apenas em 1996, quando defendia o Atlético de Paranavaí. Hoje, trabalha como treinador nas categorias de base do Juventus-SP e no Clube da Polícia Militar de São Paulo.

Autor do gol na final contra o Guarani, o zagueiro Marco Antônio ficou na Praça da Bandeira até 1989 e coordena atualmente um estádio na sua cidade natal, Araraquara. Antes, passou por Palmeiras, Shimizu S-Pulse do Japão e Ferroviária, até parar em 1997. Outro integrante da zaga era Estevam Soares. Depois do Sport, o capitão da equipe seguiu a carreira por Vitória e Ponte Preta até a aposentadoria no Primavera, seis anos após a taça. No comando técnico fez carreira em times como Palmeiras, Al Ittihad e Portuguesa, equipe onde ficou até 2017.

Quem completava a linha defensiva era o lateral-esquerdo Macaé, falecido em um acidente na BR-232 quando viajava para Caruaru nove dias após a conquista. Importante na criação das jogadas, o meia Ribamar atua como empresário em Curitiba, onde montou uma escolinha para crianças e adolescentes e planeja ampliar as turmas com projetos sociais. Depois da saída do rubro-negro, jogou nos rivais Palmeiras e Corinthians. Antes de parar, em 1994, defendeu Santa Cruz, Fluminense, Coritiba e CRB, seu último clube. Além dele, outro meia mora na capital paranaense: Zico. O ex-atleta vestiu vermelho e preto até 1989 e se aposentou em 1993, tendo voltado para o Sport em 1990.

OFENSIVA

Na frente, o atacante Robertinho esteve na Ilha do Retiro por mais uma temporada depois do título, migrando para o Atlético-MG na sequência. A carreira chegou ao fim fora do Brasil, no futebol suíço. Como treinador, ajudou a revelar ex-atletas do Sport como Marcelinho Paraíba e Diego Souza por Rio Branco-SP e Fluminense, respectivamente. Comandou equipes na África e Oriente Médio, tendo voltado ao Rio de Janeiro em 2017.

Com grande identificação com o rubro-negro, Neco atuou até 1994 como atleta e foi responsável pelo sub-17 logo após pendurar as chuteiras. No profissional, se destacou como treinador do Salgueiro e Petrolina, com acessos da Série A2 para elite do Estadual. Atualmente, é o técnico do Lagarto-SE.

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Sport rubro-negro brasileiro de 1987
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