Em uma relação de sete anos é natural que aconteça algumas rusgas e indiferenças ao longo da convivência. Entre o volante Rithely e o Sport não foi diferente. Apesar de o desgaste ter aumentado ao final da temporada passada, após várias ofertas terem sido recusadas pela diretoria rubro-negra, o camisa 21 preferiu olhar para as coisas boas que conquistou dentro de clube e deixar as chateações para trás.
"Não tenho mágoa nenhuma do clube. Se for pesar na balança as coisas boas e as ruins, as boas foram bem maiores. Espero voltar um dia, sim. Mesmo tendo começado no Goiás dos 18 aos 20 anos, clube que tenho um enorme carinho, mas foi no Sport que fiquei conhecido nacionalmente. Por isso, tenho uma gratidão enorme. Isso não é um adeus, mas um até logo", enfatizou Rithely. "Espero comemorar mais coisas ao lado dessa torcida. Jamais levarei mágoa de pessoas daqui, diretoria... O que passou passou e vida que segue".
O cabeça de área não escondeu o aperto no coração no seu último dia de treino no CT José de Andrade Médicis. "Como a BR-101 está em obras, eu estava indo para o CT pela PE-15. Mas no último dia resolvi voltar pela BR, caminho que sempre fazia, e voltei lembrando de tudo o que passei. Comecei a chorar no carro. Foram sete anos fazendo esse caminho. Entrei na avenida Recife e relembrando das coisas, dessa cidade que me acolheu, do povo que me recebeu muito bem. Não tem como não se emocionar. Vou sentir saudade de tudo, aqui fiz vários amigos", contou.
Rithely acertou sua ida por empréstimo para o Internacional até dezembro de 2019. No clube colorado, o volante vai se reencontrar com Patrick, com quem atuou no Sport na temporada passada.