Uma queda de divisão e de receita. Depois de passar cinco anos consecutivos na Primeira Divisão e recebendo cotas de televisionamento acima dos R$ 30 milhões (nessa temporada, a quantia foi R$ 35 milhões), o Sport terá de se adaptar a uma nova e dura realidade. Isso porque, em 2019, o valor cairá abruptamente. De acordo com o novo contrato da emissora detentora dos direitos de transmissão, todos os clubes da Série B vão receber o mesmo montante: algo em torno de R$ 8 milhões. Uma perda significativa de 77% de faturamento.
O rebaixamento, inclusive, não podia acontecer em pior momento. Justamente no próximo ano, a Série A vai passar a ter um novo modelo de distribuição das cotas (inspirado na Premier League). No caso do Brasil será: 40% repartido de maneira igual para os 20 clubes, 30% pela classificação do ano anterior e 30% pela medição de audiência, número de jogos transmitidos e pay-per-view. Se o Sport tivesse confirmado a permanência, poderia alcançar uma receita próxima dos R$ 50 milhões - um recorde no clube.
Para piorar a situação, por decisão do presidente Arnaldo Barros, o Leão vai ficar mais um ano de fora da Copa do Nordeste, abrindo mão de R$ 2 milhões - só para disputar a primeira fase, poderia ganhar mais premiações em caso de classificação para as fases seguintes do Nordestão.
Com isso, em 2019, o Sport vai disputar três competições: Pernambucano, Segundona e Copa do Brasil, sendo essa a principal esperança leonina de salvar o caixa do clube na temporada.