Se recuperando de lesão no tornozelo, camisa 10 do Sport inicia transição

Com a negociação frustrada de Diego Souza, a esperança do torcedor rubro-negro para comandar o meio de campo do Sport está depositada no brasileiro naturalizado croata Sammir. Apesar de ser um jogador de bagagem e com muita experiência internacional - chegou a disputar a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, pela Croácia -, o meia atacante não atua desde a metade de 2017 e vem se esforçando para ganhar condição de jogo o quanto antes e estrear pelo Sport.

Desde que chegou ao Leão, o jogador de 31 anos vinha treinando normalmente com o restante do elenco e se recondicionando fisicamente. Chegou a participar dos jogos-treinos contra a Cabense (29.01) e diante do Vitória (05.02), além de ter sido relacionado para o duelo com o América (03.02), mas não foi acionado para entrar na partida. Porém, Sammir vinha reclamando de dores no tornozelo e, no dia 15 de fevereiro, passou por exame de imagem e foi detectada uma tendinopatia no tornozelo esquerdo.

Após 11 dias de tratamento, o camisa 10 rubro-negro já vem realizando um trabalho de transição (parte física), mas também tem intercalado com a fisioterapia, já que ainda se queixa de dores no tornozelo. A expectativa é que, se as dores sumirem, ele já possa ficar à disposição de Guto Ferreira para o confronto diante do Salgueiro (13/03).

Como o meia-atacante não atua há quase dois anos, a ideia do treinador leonino é utilizar o brasileiro naturalizado croata aos poucos. Dando ao atleta alguns minutos ao final de cada partida - para pegar ritmo - até que ele tenha condições de suportar uma partida inteira.

CONTRATO

O vínculo de Sammir com o Sport iniciou no dia 14 de janeiro e foi firmado até o dia 30 de abril. Uma espécie de contrato de produtividade. Caso o rendimento do meia-atacante seja aprovado pela direção e comissão-técnica, o seu contrato será renovado por dois anos. Caso contrário, o acordo será encerrado na data estipulada - ao final de abril.