A torcida do Sport já tem um novo xodó: Ezequiel. O carioca, de 21 anos, não demorou muito tempo para cair nas graças dos rubro-negros. Também pudera. Dos 25 gols marcados pelo Leão na temporada, o atacante teve participação direta em oito (32%), sendo três gols (Náutico, Afogados e Petrolina) e cinco assistências (três para Hernane, uma para Luan e uma para Juninho).
“Confesso que não esperava. Achava que eu levaria um pouco mais de tempo para cair nas graças da torcida do Sport. Estou muito feliz com o meu momento. Estar nos braços da torcida, com ela gostando do meu futebol”, comentou Ezequiel, em entrevista a reportagem do Jornal do Commercio. “Já vejo esse calor humano nas ruas, quando vou ao shopping ou em um restaurante recebo o carinho dos torcedores. Isso é importante. Espero dar mais alegria a torcida do Leão para que esse carinho só aumente”, complementou.
Mesmo com um percentual elevado na participação dos gols rubro-negros em 2019, Ezequiel procura focar no coletivo. “Independente de fazer gol ou dar assistência, o mais importante é o Sport estar ganhando e crescendo a cada jogo. Não adianta eu fazer dois gols e o Sport perder por 3x2. Então, eu procuro exaltar a instituição Sport, até por tudo que representa não só no Nordeste, mas no Brasil. Por isso busco pensar primeiramente no grupo”, explicou.
Ao lado de Adryelson e Guilherme, o ex-atacante botafoguense atuou nas 11 partidas disputadas pelo Leão na temporada. Sequência valiosa para as ambições do camisa 17. “Isso é importante pra minha carreira. Não só pensando a curto prazo, mas a longo prazo também. Tenho objetivos e metas, além de um sonho que é chegar à seleção brasileira. Acho que a melhor maneira de concretizar isso é dando um passo de cada vez. Acredito que dando o meu melhor aqui no Sport, dando o meu sangue em campo, as coisas vão chegar no momento certo”.
Apesar de gostar de atuar pelo lado direito, Ezequiel tem recebido total liberdade de Guto Ferreira para abusar de sua velocidade e se movimentar no setor de ataque para confundir as zagas adversárias. “O professor procura me deixar bem à vontade. E, quando o jogador sente essa confiança, ele sobressai dentro de campo individualmente e também para a equipe. A chegada de Guto agregou e fez a gente se firmar como time. Fez o Sport crescer bastante”, explicou.