A candidatura presidencial de direita de Mauricio Macri ficou fortalecida no domingo quando seu partido conseguiu a maioria dos votos por uma ampla margem nas primárias para prefeitura da capital argentina, segundo resultados oficiais.
O partido macrista Proposta Republicana (PRO, direita) obteve 47,6% dos votos, depois de apuradas 90,8% das urnas de Buenos Aires, reduto da direita. Macri, um empresário magnata e atual prefeito da capital, é um dos favoritos para as presidenciais e de 25 de outubro.
Cerca de 2,5 milhões de cidadãos estão habilitados a votar nas primárias obrigatórias visando às eleições de 5 de julho (e 19 de julho se houver segundo turno).
O afilhado político de Macri para a prefeitura da capital, Horacio Rodríguez Larreta, venceu na eleição interna do PRO a senadora Gabriela Michetti, bem conceituada e paraplégica em função de um acidente de carro em 1994.
Atrás do PRO, ficou outro partido opositor de direita, o Energia Cidadã Organizada (ECO), com 22,2% dos votos e a vitória na interna do economista Martín Loustau.
Em terceiro lugar, está o governista Frente para a Vitória (FPV, peronista de centro-esquerda), da presidente Cristina Kirchner, com 18,7% de votos e cujo pré-candidato foi presidente das Aerolíneas Argentinas, Mariano Recalde.
Kirchner termina em dezembro seu segundo e último mandato, depois de oito anos no poder. Seus maiores adversários da oposição são Macri e o deputado Sergio Massa (peronista dissidente de centro-direita), segundo as pesquisas de intenção de voto.