O presidente boliviano Evo Morales renunciou ao cargo neste domingo (10), de seu berço político na região central de Cochabamba, após perder o apoio das Forças Armadas e da Polícia, depois de três semanas protestos contra sua polêmica reeleição. Assim que anunciou que deixou o cargo, líderes de vários países comentaram a notícia.
"Renuncio a meu cargo de presidente para que (Carlos) Mesa e (Luis Fernando) Camacho não continuem perseguindo dirigentes sociais", disse Morales em discurso televisionado, referindo-se a líderes opositores que convocaram protestos ele, desde o dia seguinte às eleições de 20 de outubro.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL),
Denúncias de fraudes nas eleições culminaram na renúncia do Presidente Evo Morales. A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados. O VOTO IMPRESSO é sinal de clareza para o Brasil!
Atual presidente do Conselho de Estado de Cuba, Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez também foi ao Twitter para se manifestar sobre a renúncia de Evo Morales. "O direito com golpes violentos e covardes de golpe de Estado contra a democracia na #Bolivia. Nossa forte condenação do golpe e nossa solidariedade com o irmão Pdte @evoespueblo. O mundo deve ser mobilizado para a vida e a liberdade de Evo. #EvoNoEstasSolo#SomosCuba", escreveu o cubano.
O candidato opositor e ex-presidente Carlos Mesa disse neste domingo que os bolivianos "deram uma lição ao mundo" ao protagonizarem três semanas de protestos nas ruas que levaram à renúncia como presidente de Evo Morales.
"Demos uma lição ao mundo. Amanhã a Bolívia será um país novo", declarou Mesa à imprensa na praça Murillo, em frente à sede do governo.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste domingo sua renúncia ao cargo, depois de três semanas de protestos contra sua polêmica reeleição e depois de perder o apoio das Forças Armadas e da Polícia.
“Renuncio a meu cargo de presidente para que (Carlos) Mesa e (Luis Fernando) Camacho não continuem perseguindo dirigentes sociais”, disse Morales em discurso televisionado, referindo-se a líderes opositores que convocaram protestos ele, desde o dia seguinte às eleições de 20 de outubro.