FBC critica governo de PE ao falar sobre 'perseguição de Temer' nas eleições

Segundo Fernando Bezerra Coelho, o Estado conseguiu fazer acordos e empréstimos com a Caixa
Da editoria de Política
Publicado em 15/02/2019 às 12:30
Segundo Fernando Bezerra Coelho, o Estado conseguiu fazer acordos e empréstimos com a Caixa Foto: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Quase ao fim do debate que aconteceu na manhã desta sexta-feira (15) na Rádio Jornalo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que participou como líder do governo de Michel Temer no Senado, afirmou que o governo de Pernambuco errou em afirmar nas últimas eleições que o Estado foi 'perseguido' pelo Governo Federal. 

Segundo FBC, Pernambuco chegou a fazer empréstimos com a Caixa sem dificuldades e que o problema seria as contas estaduais e não as finanças que envolvem o governo Federal, que até então era o ex-presidente Michel Temer na liderança.

"Pernambuco foi no Governo Federal, precisamos mostrar números para saber se perseguiu mesmo. O governo criticou, mas fez empréstimos com a Caixa e ainda depois fez a campanha xingando as reformas. Tem que abrir isso. O governador tem que abrir isso, tem que enfrentar. Eu respeito o governador, a eleição foi legitima, pode contar comigo para o que precisar, mas as coisas não estão bem no Estado. O problema é aqui das contas estaduais, não só do governo federal", explicou o senador pernambucano. 

Confira a última parte do debate:

Previdência

Logo em seguida que falou das suas conclusões sobre a possível perseguição do governo de Michel Temer com Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho voltou a defender que a reforma da Previdência precisa acontecer, mas favorecendo a todos e não apenas aos ricos. 

FBC salientou que é preciso abrir o caixa e também refletir sobre as aposentadorias dos indivíduos que estão no alto escalão do País, como procuradores, juízes e políticos. 

"Juiz, procuradores, parlamentares. É correto? Não é correto. Eu tô dizendo que nas maiores democracias, nas maiores economias as aposentadorias são diferentes. Repito que as reformas não pode vir para machucar os mais pobres, agora para enfrentar esses privilégios, é preciso haver o debate", disse.

O político ainda criticou que nas últimas eleições as pessoas que defendiam a reforma da Previdência era 'amaldiçoada'. "O que é que a gente viu ano passado? A gente viu as pessoas serem amaldiçoadas porque defendiam as reformas da previdência. Quem disse foram esses partidos que se consideram de esquerda. O pessoal dizia que não tem deficit na previdência. Esse discurso tem que terminar", criticou. 

"É importante aprovar ate julho, todos os setores da economia estão aguardando. Se aguarda que ainda nesta semana chegue a proposta da reforma e creio sim que seja votada até o mês de junho, que acontece o recesso parlamentar", destacou. "Todos os estados estão com problema. Pernambuco tem uma dívida previdenciária de 3 bilhões, nós temos 9 milhões de pernambucanos e o estado mal consegue investir 1,5 milhão por ano para poder atender as necessidades de educação, de saúde, de estrada, de emprego para esses 9 milhões", cravou FBC no início do mês. 

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