O senador Humberto Costa (PT-PE), que defende a aliança com a Frente Popular, encabeçada pelo PSB do governador Paulo Câmara e do prefeito Geraldo Julio, falou, em entrevista à Rádio CBN, das possibilidades de candidatura própria para as eleições municipais de 2020 do Recife, e citou a reunião do diretório nacional do PT, que vai acontecer na próxima terça-feira (28), em São Paulo.
Ele destacou a deputada federal Marília Arraes (PT-PE) como principal nome para disputar uma possível candidatura própria - caso haja essa decisão na reunião do diretório nacional com o ex-presidente Lula. “Se o ato da decisão do partido for ter uma candidatura própria, não há dúvidas de que o nome mais forte que tem circulação na sociedade é o dela”, afirmou o petista.
A reunião citada pelo petista é para discutir as eleições. Estarão presentes o ex-presidente Lula, o presidente da sigla no Recife, Cirilo Mota, o presidente estadual da sigla, Doriel Barros, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman. Além dele e de Marília Arraes.
Humberto fez questão de destacar a sua defesa pela manutenção da Frente Popular e a aliança do PT com o PSB. “Vou defender a continuidade dessa aliança, mas vou respeitar a decisão que seja tomada, qualquer que seja ela”, disse. O senador certificou, ainda, que o ex-presidente Lula quer ter um “debate que envolva todas as partes relevantes desse processo” de decisão da candidatura. “Acho que a opinião dele pesa, e a última palavra vai ser dada pelo diretório nacional”.
Já em entrevista à Rádio Folha, também nesta quarta-feira (22), o petista informou que o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) estadual vai ser definido nesta quarta-feira (22) e, a partir disso, as conversas com os partidos de oposição e de esquerda serão iniciadas “para discutir o estado como um todo e os municípios mais importantes”.
“Ainda não tivemos uma conversa PT-PSB porque precisamos que essa discussão seja feita pelos diretórios. O que acontecem são conversas informais. Já conversei com Paulo Câmara sobre o processo eleitoral como um todo, mas nada sistematizado. Por isso, os GTEs estão sendo escolhidos, para conversar com os partidos que são do nosso campo de aliança.