O PSB apostou alto na campanha de João Campos (PSB) e há uma preocupação nesse início de 2º turno com o preço dessa aposta, caso ele não ganhe.
Nas eleições de 2016, o partido fez 70 prefeitos. Foi a primeira municipal após a morte de Eduardo Campos e o sentimento de perda ainda estava muito presente. Na época, os socialistas comemoraram um crescimento em relação a 2012.
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Agora, o cenário é diferente. Para fortalecer a campanha do filho de Eduardo no Recife, o PSB precisava de um palanque extenso, que lhe entregasse um exército de vereadores pedindo votos para ele. Conseguiram, a articulação foi muito bem feita e merece todo o reconhecimento. Não é simples a logística para colocar mais de 400 candidatos a vereador nas ruas, com todos cobrando apoio financeiro e presencial da grande estrela da campanha.
Mas, tudo tem um preço. O PSB precisou abrir mão de disputas em outros municípios por esses apoios. Houve conflitos, com socialistas dessas cidades que queriam ser candidatos e foram impedidos em nome das alianças do Recife.
O resultado disso é que das 70 prefeituras que os socialistas comandavam, agora, serão 52. O partido ainda pode chegar a 54 se vencer no Recife e em Paulista no 2º turno.
Já é questionável se valeu a pena abrir mão de tanto território, mas caso seja derrotado no Recife, o PSB perderá metade de toda a população pernambucana que governava em janeiro de 2017.
Já está ruim. Mas, pode ser trágico.
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