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Oito pontos importantes para o cuidado de cachorros idosos

Animais idosos precisam de um olhar especial, levando em consideração sua personalidade e também sua rotina

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 26/07/2021 às 8:25 | Atualizado em 26/07/2021 às 11:49
Frente acompanhará as políticas públicas referentes à população animal - PIXABAY

Quando os cães chegam à terceira idade, os pelos embranquecem, os passos ficam mais lentos e as sonecas mais longas. A idade em que cachorros podem ser considerados idosos varia segundo o porte; entretanto, estima-se que os sinais da velhice cheguem em torno dos 8 ou 10 anos de vida. De qualquer forma, com a nova fase, os melhores amigos do homem também precisam de maiores cuidados. 

Segundo a médica veterinária Priscila Brabec, as necessidades do animal idoso precisam de um olhar especial, levando em consideração sua personalidade e também sua rotina. Assim, é aumenta a necessidade de atenção e estímulo para exercícios, socialização, mobilidade, nutrição, entre outros. 

Além disso, as visitas ao veterinário devem ser mais frequentes. Enquanto os cães mais jovens passam por avaliações anuais, os idosos precisam ter a saúde conferida a cada seis meses. Dessa forma, é possível avaliar mais de perto o pet.

Confira 8 dicas para cuidar de cães idosos

Segundo a médica veterinária Priscila Brabec

  1. Compreenda as mudanças do pet: A senilidade poderá mudar o comportamento do cão. Ele poderá por exemplo, terá menos disposição para brincadeiras, mobilidade reduzida, ficar mais apegado ao tutor, aumentar a ansiedade/medo. Essas mudanças no comportamento podem acontecer por fatores como: desgaste e dor nas articulações, redução da massa magra, redução da cognição, visão e audição. Por isso, é preciso compreender e acompanhar constantemente o pet junto ao veterinário de confiança.
  2. Mantenha uma rotina de exercícios: É importante manter uma rotina de exercícios e passeios com o cão, claro, sempre ajustando as necessidades e interesses do cão. O tutor pode adaptar a intensidade e a duração das atividades respeitando a disposição do pet.
  3. Estimule a mente: Atividades que estimulem a mente do cão também são muito importantes. Por isso, mantenha uma rotina de atividades que envolvam essa estimulação como por exemplo: comedouros lentos, brinquedos que podem ser recheados com alimentos, brincadeiras com pessoas, esconder petiscos entre outros. Avalie sempre se o cão está reagindo positivamente ao estimulo.
  4. Adaptar o ambiente é importante: A diminuição da mobilidade pode fazer parte do envelhecimento. É possível que ele ande mais vagarosamente e evite caminhar por longas distancias, especialmente no ambiente domiciliar. Se necessário, aumentar o número de caminhas, potes de água e alimento para melhor acesso, uso de rampas para subir e portões para evitar quedas e acidentes.
  5. Cuidados com a higiene: Opte por banhos em dias de temperatura amena, sempre usando um shampoo específico para cães e seque bem a pele e pelos. É preciso também atenção especial aos dentes, o acúmulo de tártaro, além de estimular a proliferação de bactérias, pode causar diversos problemas e dificultar ainda mais a mastigação do pet. As orelhas são outro ponto importante, é preciso mantê-las sempre limpas e secas para evitar otites, por exemplo.
  6. Atenção com a alimentação: As necessidades nutricionais de um cão idoso são diferentes de um cão jovem, por isso, esteja sempre atento a alimentação e converse com o médico veterinário para saber qual alimento atenderá melhor as necessidades nutricionais do seu pet.
  7. Suplementos podem ajudar: Os suplementos podem ser benéficos aos animais idosos, contribuindo para o bem-estar e qualidade de vida. Alguns exemplos são: ácidos graxos essenciais (ômega-3), Betaglucanas que auxiliam no suporte ao sistema imunológico, aminoácidos essenciais (BCAA´s) e colágeno hidrolisado que podem auxiliar na musculatura, simbóticos para a saúde intestinal, colágeno tipo II, condroitina e glucosamina para articulações e vitaminas C e E como antioxidantes. Lembrando que é sempre muito importante a avaliação do médico veterinário para o uso da suplementação de acordo com a necessidade do cão.
  8. Curtam momentos juntos: Dedique-se a curtir os momentos do dia-a-dia com seu cão! Brinque e interaja com ele, isso irá estimulá-lo a se manter ativo e também estreitar os laços entre o cão e o tutor.

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