Quando os cães chegam à terceira idade, os pelos embranquecem, os passos ficam mais lentos e as sonecas mais longas. A idade em que cachorros podem ser considerados idosos varia segundo o porte; entretanto, estima-se que os sinais da velhice cheguem em torno dos 8 ou 10 anos de vida. De qualquer forma, com a nova fase, os melhores amigos do homem também precisam de maiores cuidados.
Segundo a médica veterinária Priscila Brabec, as necessidades do animal idoso precisam de um olhar especial, levando em consideração sua personalidade e também sua rotina. Assim, é aumenta a necessidade de atenção e estímulo para exercícios, socialização, mobilidade, nutrição, entre outros.
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Além disso, as visitas ao veterinário devem ser mais frequentes. Enquanto os cães mais jovens passam por avaliações anuais, os idosos precisam ter a saúde conferida a cada seis meses. Dessa forma, é possível avaliar mais de perto o pet.
Confira 8 dicas para cuidar de cães idosos
Segundo a médica veterinária Priscila Brabec
- Compreenda as mudanças do pet: A senilidade poderá mudar o comportamento do cão. Ele poderá por exemplo, terá menos disposição para brincadeiras, mobilidade reduzida, ficar mais apegado ao tutor, aumentar a ansiedade/medo. Essas mudanças no comportamento podem acontecer por fatores como: desgaste e dor nas articulações, redução da massa magra, redução da cognição, visão e audição. Por isso, é preciso compreender e acompanhar constantemente o pet junto ao veterinário de confiança.
- Mantenha uma rotina de exercícios: É importante manter uma rotina de exercícios e passeios com o cão, claro, sempre ajustando as necessidades e interesses do cão. O tutor pode adaptar a intensidade e a duração das atividades respeitando a disposição do pet.
- Estimule a mente: Atividades que estimulem a mente do cão também são muito importantes. Por isso, mantenha uma rotina de atividades que envolvam essa estimulação como por exemplo: comedouros lentos, brinquedos que podem ser recheados com alimentos, brincadeiras com pessoas, esconder petiscos entre outros. Avalie sempre se o cão está reagindo positivamente ao estimulo.
- Adaptar o ambiente é importante: A diminuição da mobilidade pode fazer parte do envelhecimento. É possível que ele ande mais vagarosamente e evite caminhar por longas distancias, especialmente no ambiente domiciliar. Se necessário, aumentar o número de caminhas, potes de água e alimento para melhor acesso, uso de rampas para subir e portões para evitar quedas e acidentes.
- Cuidados com a higiene: Opte por banhos em dias de temperatura amena, sempre usando um shampoo específico para cães e seque bem a pele e pelos. É preciso também atenção especial aos dentes, o acúmulo de tártaro, além de estimular a proliferação de bactérias, pode causar diversos problemas e dificultar ainda mais a mastigação do pet. As orelhas são outro ponto importante, é preciso mantê-las sempre limpas e secas para evitar otites, por exemplo.
- Atenção com a alimentação: As necessidades nutricionais de um cão idoso são diferentes de um cão jovem, por isso, esteja sempre atento a alimentação e converse com o médico veterinário para saber qual alimento atenderá melhor as necessidades nutricionais do seu pet.
- Suplementos podem ajudar: Os suplementos podem ser benéficos aos animais idosos, contribuindo para o bem-estar e qualidade de vida. Alguns exemplos são: ácidos graxos essenciais (ômega-3), Betaglucanas que auxiliam no suporte ao sistema imunológico, aminoácidos essenciais (BCAA´s) e colágeno hidrolisado que podem auxiliar na musculatura, simbóticos para a saúde intestinal, colágeno tipo II, condroitina e glucosamina para articulações e vitaminas C e E como antioxidantes. Lembrando que é sempre muito importante a avaliação do médico veterinário para o uso da suplementação de acordo com a necessidade do cão.
- Curtam momentos juntos: Dedique-se a curtir os momentos do dia-a-dia com seu cão! Brinque e interaja com ele, isso irá estimulá-lo a se manter ativo e também estreitar os laços entre o cão e o tutor.
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