Publicado em 16/03/2021 às 17:12
| Atualizado em 16/03/2021 às 19:09
Dessa vez, as ciclovias e ciclofaixas permanentes do Recife estarão sem restrições para uso. Ou seja, poderão ser utilizadas livremente pelos ciclistas - Wellington Lima/JC Imagem
Mais uma informação que confirma a diferença entre a segunda quarentena que Pernambuco enfrenta a partir desta quinta-feira (18/3) e o primeiro lockdown, determinado no fim do primeiro semestre de 2020. Dessa vez, as ciclovias e ciclofaixas permanentes do Recife estarão sem restrições para uso. Ou seja, poderão ser utilizadas livremente pelos ciclistas. Entre elas, a maior ciclovia da capital, a da Avenida Boa Viagem, batizada pelo município de Ciclovia Orla, com quase oito quilômetros.
Apenas as ciclofaixas móveis, aquelas instaladas para o lazer nos dias de domingo e feriados estaduais e nacionais, estão proibidas de serem operadas pelo Decreto 50.433 de 15 de março de 2021, que define os serviços essenciais e não essenciais atingidos pela nova quarentena. A informação foi confirmada oficialmente pelo governo de Pernambuco. Apesar de a Ciclovia Orla estar localizada ao lado do calçadão - que será interditado na juntamente com a praia -, ela não teve o uso proibido.
A maior ciclovia da capital, a da Avenida Boa Viagem, batizada pelo município de Ciclovia Orla, com quase oito quilômetros, estará liberada - FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM
As mesmas regras, é importante lembrar, valem para todas as cidades da Região Metropolitana do Recife que têm algum tipo de equipamento permanente para ciclistas. É o caso de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, por exemplo.
Apenas as ciclofaixas móveis, aquelas instaladas para o lazer nos dias de domingo e feriados estaduais e nacionais, estão proibidas de serem operadas - CHICO BEZERRA/PJG
ENTENDA A DIFERENÇA
Para quem não sabe, ciclovias são estruturas fixas e que têm uma segregação física isolando totalmente o ciclista do tráfego de veículos - os equipamentos da Praia de Boa Viagem e da Avenida Norte (entre a Ponte do Limoeiro e a Avenida Agamenon Magalhães, em Santo Amaro, na área central da capital), são exemplos. Assim como a estrutura da Via Mangue, na Zona Sul do Recife.
Já as ciclofaixas têm uma segregação parcial, feita apenas com tachões colocados a uma distância razoável um do outro. A segurança para o ciclista nesse caso não é tão grande porque a estrutura não impede a invasão por um veículo. Os dois equipamentos devem ter sinalização horizontal e vertical.
São muitos os exemplos de ciclofaixas pela cidade. Para se ter ideia, dos 144 quilômetros de estruturas cicloviárias do Recife, somente 20 quilômetros são ciclovias. Já as ciclorrotas são apenas uma sinalização indicativa para compartilhamento da área entre ciclistas e veículos motorizados. Para quem pedala, a segurança é praticamente zero.
As mesmas regras, é importante lembrar, valem para todas as cidades da Região Metropolitana do Recife que têm algum tipo de equipamento permanente para ciclistas. É o caso de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, por exemplo - YACY RIBEIRO/ JC IMAGEM
Jornalista setorizada em mobilidade urbana há 18 anos. Com 26 anos de redação, cobriu por quase dez anos o setor de segurança pública, atuando também nas editorias de Política, Brasil e Internacional.
Localidade:RecifeTelefone:8199537000Cargo:repórter sênior e colunistaCursoCurso de Fiscalização do Dinheiro Público Ministrado pelo Knight Center, 2020
Curso de Desenvolvimento Urbano para Jornalistas Ministrado pela Abraji e Instituto Linconl – São Paulo, 2014
Curso de Webvídeos em dispositivos móveis Ministrado pelo Jornal do Commercio, 2015
Curso de Webjornalismo Ministrado pelo professor Fábio Guerra, da VídeoRepórte, Recife, 2013
Curso de WebJornalismo Ministrado pelo Grupo Garapa, São Paulo, em 2012