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Mobilidade

Por Roberta Soares e equipe
LICENCIAMENTO

LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS será GRATUITO? Entenda proposta apresentada no Senado

Proposta acaba com taxa de licenciamento anual de veículo e, se aprovada, vai gerar muita polêmica no País

Cadastrado por

Roberta Soares

Publicado em 01/03/2023 às 12:29 | Atualizado em 01/03/2023 às 12:31
Em Minas Gerais, por exemplo, a taxa de licenciamento custa R$ 33,66. Em Pernambuco, é de R$ 83,32 em 2023 - GUGA MATOS/JC IMAGEM

Com informações da Agência Senado

Projeto de lei apresentado pelo senador Cleitinho Gontijo de Azevedo (Republicanos-MG) isenta o contribuinte do pagamento da Taxa de Renovação de Licenciamento Anual de Veículo e, caso seja aprovado, deverá gerar muita polêmica no País.

A base do argumento para acabar com a taxa, que consta no PL 365/2023, é a substituição do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), antes emitido em meio físico, pela versão digital (CRLV-e).

Por isso o senador propõe a supressão da cobrança da taxa, que custa, no caso de Minas Gerais, por exemplo, R$ 33,66. Em Pernambuco, por outro lado, é de R$ 83,32 em 2023.

A polêmica é certa porque a arrecadação com a taxa é contabilizada nos orçamentos dos Estados, que deixarão de contar com os recursos - Divulgação/Detran-PE

“Como o proprietário do veículo não receberá mais a versão impressa, poderá fazer a cópia, em papel, do documento digital do carro com o QRCode gerado pelo Denatran (agora denominada Secretaria Nacional de Trânsito - Senatran). Assim, o código de segurança impresso no certificado poderá ser verificado pelas autoridades mesmo na ausência de um celular”, argumenta Cleitinho.

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PL Fim Taxa de Licenciamento de Veículos by Roberta Soares on Scribd

Para o parlamentar, o CRLV-e tornou desnecessária a cobrança da taxa de licenciamento anual, e seu valor seria incompatível com o serviço prestado ao proprietário de veículo automotor.

“Além de descabida, a cobrança da taxa ainda pesa no orçamento familiar num momento crítico, em que as dificuldades financeiras atingem muitas famílias brasileiras”, afirmou.

A polêmcia é certa porque a arrecadação com a taxa é contabilizada nos orçamentos dos Estados, que deixarão de contar com os recursos.

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