Os bastidores da política nacional, com Romoaldo de Souza

Política em Brasília

Por Romoaldo de Souza
OPINIÃO

É preciso criar uma rede de proteção aos mais necessitados, os trabalhadores sem emprego

Leia a opinião de Romoaldo de Souza sobre o fim do auxílio emergencial

Cadastrado por

JC

Publicado em 08/01/2021 às 6:41 | Atualizado em 12/01/2021 às 9:13
O auxílio emergencial é pago pela Caixa Econômica Federal - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

O que pensa o nosso leitor sobre dar ou não continuidade ao auxílio emergencial?

Três parcelas de R$ 600 e outras três de R$ 300, cada, foram pagas a mais de 65 milhões de brasileiros, mas é chegada a hora de uma nova discussão envolvendo representantes dos trabalhadores, da iniciativa privada, do Congresso Nacional e do Poder Executivo para que todos discutam se o governo deve ou não dar continuidade ao programa.

A equipe econômica argumenta que não tem recursos para dar continuidade ao programa, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) disse que “O Brasil está quebrado. Eu não consigo fazer nada…”, afirmou a um grupo de apoiadores, mas alguém precisa tomar a frente dessa iniciativa.

Um grupo de entidades sindicais que reúne a UGT, a Força Sindical, a CUT, a Nova Central, a Central dos Sindicatos Brasileiros e a Central dos Trabalhadores Brasileiros divulgou um documento nesta quinta-feira, defendendo a retomada do programa.

“O fim dos auxílios emergencial e de proteção dos salários/emprego, a partir de janeiro, serão dramáticos para milhões de trabalhadores/as e suas famílias, com o aumento da pobreza e da miséria”, diz o documento dos trabalhadores.

Os dois candidatos à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP,) já estão de acordo com a continuidade do programa.

É que com a demora de uma manifestação positiva por parte do Palácio do Planalto, agora é esperar o retorno das atividades de deputados e senadores, em 1º de fevereiro, e as eleições no comando das duas Casas Legislativas e retomar, o quanto antes, as tratativas para uma nova etapa de auxilio uma vez que a economia está reagindo de forma tímida, vocacionados pela falta de uma ação mais prática por parte do governo federal para por em marcha a campanha nacional de vacinação. É preciso que seja criada uma rede de proteção aos mais necessitados, que são os trabalhadores sem emprego.

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