Os candidatos às Presidências da Câmara e do Senado, disseram, ao menos uma centena de vezes que o Parlamento precisa ser independente do Poder Executivo e que o Congresso Nacional “não pode se transformar num ‘puxadinho’ do Palácio do Planalto”.
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Mas por que foi tão importante a eleição, a ponto do Poder Executivo ter se mobilizado em favor das duas candidaturas vencedoras?
Não é nenhuma novidade que os presidentes das duas Casas Legislativas têm importante poder para definir o que vai e o que não vai ser votado.
O governo federal quer modificar a Constituição Federal para fazer as reformas tributária e administrativa. Mas também aposta em projetos de lei que vão da independência do Banco Central, a privatização da Eletrobrás, o teto de salário do funcionalismo público, entre outros.
Por isso, que quando falamos que os principais candidatos citaram a independência entre os Poderes da República como ponto a ser perseguido, ainda que dificilmente seja atingido, esse equilíbrio é fundamental para evitar a paralisia na economia do país, que tem dado as cartas na atual conjuntura política e econômica. O Brasil está travado e o Congresso pode destravá-lo.
A avaliação que tem de ser feita é sobre um Parlamento voltado, com as janelas abertas, para ouvir os clamores das ruas. Ouvir os trabalhadores, os representantes do empresariado. Ouvir quem nunca quem tem voz, mesmo quando tem muito a dizer.
Pense nisso!