O Brasil virtual de governantes que vivem fazendo estripulias nas redes sociais ainda está bem distante do Brasil real e essa constatação eu cheguei no fim de semana, quando fui acionado para ajudar uma vizinha que precisava agendar a tão esperada vacina contra a covid-19.
Primeiro a gente se depara com uma página na internet que tem dificuldade de “abrir” nas plataformas de telefones celulares, apesar de 78% das movimentações se darem por meio de “smartphones.” Primeira barreira a ser vencida.
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Quando a página finalmente abre e uma enxurrada de informações é exigida nem sempre é possível chegar ao final da maratona. E aí é preciso iniciar o procedimento desde o princípio.
Finalmente, a prova está concluída, mas nem tudo está resolvido. O paciente ávido pela vacina ainda tem de salvar a ficha e encontrar um impressora para imprimir o documento e ir enfrentar a fila na data marcada.
Bem que o Brasil virtual deveria se preocupar um pouco mais com o Brasil real e facilitar a atendimento de quem não tem internet, não tem “smartphone”, não dispõe de impressora e por aí vai.
Pense nisso!