Vejo com importância que as principais análises de cientistas políticos, que os discursos dos pré-candidatos, tragam a geração de emprego e renda como plataforma da disputa eleitoral do ano que vem, mas me inquieta o silêncio dos coniventes com a corrupção.
No balanço da Petrobras de 2015, a estatal apresentou um rombo de R$ 6 bilhões, e há quem diga que é uma análise conservadora da empresa. Mas vamos ficar com os dados oficiais. R$ 6 bilhões teriam sido desviados por políticos, empreiteiros e funcionários, muitos deles apaniguados de autoridades da República.
Portanto, que houve corrupção, houve. Só não enxerga quem tem compromisso eleitoreiro, e que já escolheu o seu corrupto de estimação. Por isso que faz vista grossa para o assunto.
A corrupção é mãe de todos os males. Do desemprego, da falta de esperança no trabalhador, da dona de casa sem ter gás de cozinha.
A corrupção é que deveria permear o debate. Mas muita gente sairia melindrada e chamuscada. Então é melhor não tocar nesse ponto!
Pense nisso!