Pernambuco confirma mais 326 casos de coronavírus e 53 mortes nas últimas 24 horas

Dos casos confirmados nesta terça, 62 (19%) foram diagnosticados como graves e 264 (81%) como leves
Bruna Oliveira
Cinthya Leite
Publicado em 21/07/2020 às 11:55
Com o inverno e a temporada de gripe sazonal, a situação pode ficar mais complexa, aponta a entidade Foto: MAURO PIMENTEL/AFP


Nesta terça-feira (21), a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou mais 326 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Além disso, também foram registradas novas 53 mortes em decorrência da covid-19. Agora, Pernambuco totaliza 80.441 casos da doença, desde o início da pandemia, com 6.089 óbitos. 

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Por meio de um boletim, a SES-PE ainda afirmou que dos casos confirmados nesta terça, 62 (19%) foram diagnosticados como graves e 264 (81%) como leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Já com relação ao total de casos, 22.250 são considerados graves e 58.191, leves.

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Os novos óbitos confirmados ocorreram desde o dia 12 de abril, em que 36 (68%) aconteceram de 12 de abril  a 17 de julho. Já os outras 17 (32%) mortes aconteceram nos últimos três dias, sendo oito no dia 18 de julho, sete no dia 19 de julho e duas registradas nessa segunda-feira (20). Os detalhes epidemiológicos serão repassados pela SES-PE ao longo do dia.

Ivermectina será testada em Pernambuco

Medicação indicada para piolho e sarna, a ivermectina desponta entre as substâncias mais testadas em pacientes com covid-19. Daqui a aproximadamente duas semanas, em Pernambuco, será iniciado um estudo que pretende colocar uma lupa sobre a ivermectina. A pesquisa, coordenada pela médica Taciana Padilha e já aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, é vinculada ao Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika), da Universidade Federal de Pernambuco.

“Participarão desse estudo 200 profissionais de saúde sintomáticos com diagnóstico positivo para covid-19. Vamos investigar se o tratamento com a ivermectina, nas doses e frequências do protocolo que criamos, é superior ao tratamento padrão”, diz Taciana, que já estudou previamente os efeitos do tratamento da chicungunha usando o vermífugo.

A médica acrescenta que se trata de um ensaio clínico randomizado (voluntários são escolhidos de forma aleatória), controlado por placebo e duplo-cego (pesquisadores e pacientes desconhecem quem recebe o medicamento e quem recebe o placebo). Esse é um tipo de estudo considerado o padrão ouro em estudos clínicos. Este mês a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou que não há estudos conclusivos que comprovem o uso da ivermectina contra a covid-19, mas também não existem outros que refutem o uso. Por enquanto, nada de usar a medicação indiscriminadamente.

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