Ao todo, Pernambuco já aplicou 380.474 doses de vacina contra covid-19 entre trabalhadores de saúde. Entre elas, 214.457 foram primeira dose do imunizante, e 166.017 foram a segunda aplicação. "A evolução da doença, entre profissionais de saúde se manteve estável. Ou seja, não houve um novo crescimento (de casos), mostrando que a imunização com a CoronaVac, já quase em 70% (de cobertura entre esse trabalhadores) para a primeira dose e (quase) 60% na segunda, está protegendo esse público de casos mais graves", disse o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (8). Ele acrescentou que os dados, embora sejam preliminares, apontam para uma proteção. "Isso é muito bem-vindo para esses trabalhadores, que ainda estão sobrecarregados, com muita pressão."
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No Estado, segundo consta no Plano de Operacionalização para a Vacinação contra a Covid-19, 294.095 profissionais da área de saúde fazem parte da população-alvo da campanha de imunização contra a doença. Entre eles, 73% já receberam a primeira dose de CoronaVac, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). E desses, 56,4% tomaram a segunda aplicação.
De acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, entre o fim de setembro a dezembro de 2020, a média semanal de casos graves de covid-19 entre a população em geral foi 266 ocorrências – sendo 155 o menor número e 450 o ápice de registros. Já entre a segunda quinzena deste ano e o início deste mês de abril, essa média pulou para 500 casos semanais – sendo 531 o menor número e 828 o maior número de ocorrências.
Já entre os trabalhadores da saúde, o cenário foi diferente, com manutenção da frequência do adoecimento por covid-19 no mesmo período. Entre o fim de setembro a dezembro de 2020, a média de casos graves em profissionais da categoria foi de quatro registros, com variação entre uma e sete ocorrências. Com o início da vacinação este ano para esse público, a média de casos se manteve estável, com três registros semanais, variando entre zero ocorrências e seis casos.
“Já havíamos constatado a eficácia da vacina nos idosos com mais de 85 anos, com a diminuição de internações neste público. Agora, percebemos a estabilidade entre os trabalhadores da saúde. Esses dados apontam que precisamos de mais vacinas, porque, além de seguras, trazem impactos importantes no controle da doença", frisou André Longo. Para o secretário, os indicadores reforçam a necessidade de se avançar no processo de imunização.