A prática do jejum intermitente, comumente adotada por aqueles que buscam a perda de peso, requer uma abordagem adequada para garantir sua eficácia.
QUANTIDADE DE HORAS NO JEJUM INTERMITENTE:
A definição das horas de jejum se baseiam em fatores como objetivo, rotina diária, intensidade dos exercícios, estratégia nutricional, flexibilidade mitocondrial, cetoadaptação, presença de patologias como diabetes e idade.
Para a perda de peso, são sugeridos jejuns de 16 a 18 horas, realizados de duas a três vezes por semana, para auxiliar nos processos de biogênese mitocondrial, betaoxidação e cetoadaptação.
No entanto, pessoas com dificuldade em ganhar massa muscular ou envolvidas em um processo de hipertrofia devem evitar ultrapassar 12 horas de jejum.
Quando o foco é a autofagia, o jejum pode ser mais longo, variando de 18 a 24 horas, uma ou duas vezes por semana.
Entretanto, a prática deve ser sempre aconselhada por um profissional, levando em consideração a capacidade de cetoadaptação de cada indivíduo.
RISCOS DO JEJUM INTERMITENTE:
É crucial tomar precauções, pois o jejum inadequado pode resultar em desnutrição, desidratação, hipoglicemia, fraqueza muscular e dificuldades de concentração.
Além disso, há riscos de desenvolver transtornos alimentares, como compulsão alimentar periódica, bulimia e anorexia.
Em casos de pacientes com carências nutricionais preexistentes ou outros problemas de saúde, os perigos associados ao jejum aumentam.
Distúrbios hormonais, como os relacionados à insulina ou cortisol, podem levar à hipoglicemia, causando náuseas, confusão mental, sudorese, hipotensão e desmaios.
Portanto, é crucial buscar orientação profissional antes de adotar qualquer regime de jejum intermitente.