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DIABETES

Glicose alta: como tratar? Veja dicas para diminuir glicemia elevada

Saiba o que fazer para baixar o nível de glicose no sangue

Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 20/02/2024 às 7:27
Medir a glicemia é uma das partes mais importantes do tratamento para diabetes - FREEPIK/BANCO DE IMAGENS

A elevação da glicose, conhecida como hiperglicemia, é caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue. Isso pode ser causado por diversos fatores, como resistência à insulina, diabetes tipo 1 ou tipo 2, ou mesmo por uma alimentação desequilibrada.

A hiperglicemia pode acarretar sérias complicações de saúde, sendo crucial monitorar e controlar os níveis de glicose no sangue para prevenir problemas a longo prazo.

A glicose, ou açúcar, é essencial para o funcionamento adequado do organismo, pois é o principal combustível que fornece energia para os processos vitais ocorrerem. No entanto, é fundamental manter os níveis de glicose no sangue dentro de limites considerados normais. Quando esses níveis estão elevados, podem evoluir para diabetes, causando danos em diversos órgãos do corpo, dos olhos aos pés.

Quais são os principais sintomas da glicose alta?

A elevação da glicose pode afetar diferentes sistemas do corpo humano de maneiras diversas. Nem sempre todos os sintomas estão presentes simultaneamente, mas os mais frequentes e relevantes incluem:

- Sede excessiva: O corpo tende a eliminar o excesso de glicose na urina, tornando-a mais concentrada e aumentando a necessidade de beber água.

- Aumento da frequência urinária: Devido às alterações na osmolaridade causadas pelo excesso de glicose no sangue, a urina torna-se mais abundante.

- Aumento do apetite: O organismo precisa trabalhar intensamente para eliminar o excesso de açúcar, resultando em aumento da fome para compensar o gasto energético.

- Perda de peso inexplicada: A dificuldade de transporte da glicose para os tecidos e órgãos faz com que o corpo recorra às reservas de gordura e músculo, levando à perda de peso.

- Fadiga: A falta de energia decorrente da má distribuição de glicose prejudica o funcionamento adequado do corpo, resultando em constante sensação de fraqueza.

- Dor de cabeça: A deficiência de energia no cérebro pode causar dores de cabeça e dificuldades de concentração.

- Sonolência: A falta de energia para o cérebro reduz o metabolismo e desacelera os processos corporais, gerando sonolência.

- Enjoo: A queima de gordura gera subprodutos chamados cetonas, que podem causar náuseas ou vômitos.

- Formigamento nas mãos ou pés: O início dos sintomas de neuropatia diabética, que resulta na degeneração progressiva dos nervos dessas regiões.

- Visão embaçada: A alta glicose afeta os vasos sanguíneos que irrigam a retina, prejudicando a visão.

Esses sintomas indicam a importância de controlar os níveis de glicose no sangue. Para aprofundar seu conhecimento sobre o assunto, confira os cinco fatores de risco para diabetes.

Como reduzir a taxa de açúcar no sangue?

É crucial reduzir a glicose sanguínea para evitar complicações à saúde. Algumas dicas para alcançar esse objetivo incluem:

- Fazer pequenas refeições em intervalos regulares;
- Evitar doces industrializados e processados;
- Não substituir refeições por frutas;
- Controlar o consumo de carboidratos, especialmente farinhas brancas;
- Evitar refrigerantes e bebidas açucaradas;
- Priorizar alimentos ricos em fibras;
- Praticar exercícios físicos regularmente;
- Manter-se bem hidratado;
- Realizar medições regulares dos níveis de glicose no sangue, pelo menos uma vez por ano.

Essas recomendações não apenas ajudam a reduzir os níveis de glicose, mas também promovem uma melhor qualidade de vida.

Como manter a glicose sob controle?

Controlar os níveis de glicose deve ser uma preocupação constante. Seguir as dicas com disciplina e autocuidado pode facilitar o controle da glicose.

No entanto, é essencial consultar regularmente um endocrinologista para avaliar os níveis de glicose e ajustar o tratamento conforme necessário. Assim, você estará cuidando não apenas da sua glicose, mas também da sua saúde como um todo.

Fonte: Clínica da Família DF

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