Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, a Ciranda tem sido colocada como uma expressão cultural viva do Estado. Um dos reflexos disso é o Festival da Ciranda do Recife, que retoma às atividades após 40 anos de história. O evento era realizado anteriormente no Pátio de São Pedro, no Centro do Recife. O último registro de realização, segundo os organizadores, é de 1986. Não há mais nenhum indício de festivos com o circuito.
O festival retoma, 35 anos depois, em formato virtual. Ele será transmitido do domingo (19) à quarta-feira (22), em quatro dias de exibição. As transmissões iniciam sempre a partir das 20h, por meio do canal da Associação das Cirandas de Pernambuco, no Youtube. Durante os quatro dias de programação, serão mais de 20 cirandeiros, de diferentes regiões e gerações do estado, em apresentações festivas.
O Festival Ciranda do Recife também vai contar com exibições na TV Pernambuco, emissora pública do estado, em dois dias de transmissões.
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Dulce Baracho e Severina Baracho (Abreu e Lima), filhas de um importante ícone da ciranda pernambucana, o Mestre Baracho, natural do Município de Nazaré da Mata, Cristina Andrade (Recife), Elisete Souza (Cabo de Santo Agostinho), Margareth Laurindo (Goiana) serão as mestras que se apresentarão na festa.
Já os mestres convidados são: João Limoeiro (Carpina), Zé Dias (Lagoa do Itaenga), Josivaldo Caboclo (Lagoa do Itaenga), Sérgio da Imperial (Recife), Hamilton Filho (Recife), Mestre Bi (Nazaré da Mata), Anderson Miguel (Nazaré da Mata), Ricco Serafim (Cabo de Santo Agostinho), Canarinho (Aliança), Noé (Surubim), Adiel Luna (Carpina), Edmilson João (Lagoa do Itaenga), Natal (Lagoa do Itaenga).
Produção
Por conta do risco de aglomeração e contágio pelo novo coronavírus, o evento tem apresentação dos artistas na Casa da Cultura da Cidade do Recife, com a participação do Som na Rural, e transmitido totalmente online. O projeto foi financiado pelo Sistema de Incentivo à Cultura, da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife.