Na faixa vespertina da TV Globo, caberá à novela Ti-Ti-Ti a responsabilidade de substituir a reprise (de sucesso) de Laços de Família no Vale a Pena Ver de Novo a partir desta segunda-feira (29), quando ambas vão dividir o horário, nesta sequência, ainda por esta semana.
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Exibida originalmente entre julho de 2010 e março de 2011, Ti-Ti-Ti é um remake da novela homônima de 1985 e mistura núcleos com duas tramas de Plumas e Paetês, de 1980. Ambas são folhetins de Cassiano Gabus Mendes, e a nova versão de 209 capítulos teve a autoria de Maria Adelaide Amaral.
Na trama principal, Alexandre Borges e Murilo Benício interpretam os rivais da história, respectivamente Jacques Leclair e Victor Valentim, que passam a novela inteira digladiando-se para ver quem sobressai no mundo da moda como um estilista bem-sucedido, com o nome transformado em grife e as coleções desfiladas nas grandes semanas de moda e fotografadas para as revistas de celebridades.
"Fico muito feliz por essa novela ser reprisada. Esse trabalho foi a minha terceira parceria com o [diretor] Jorge Fernando, tive a oportunidade de trabalhar com o Alexandre Borges, que é um grande companheiro, e conhecer um dos meus ídolos, Luis Gustavo. Inesquecível, me marcou muito", declarou Murilo Benício, fazendo coro ao público que pedia a reprise nas redes sociais.
"Com certeza, o Jacques Leclair é um dos principais papéis da minha carreira. Até hoje sentir o carinho e a atenção das pessoas ainda lembrando dele é demais. Vai ser maravilhoso reviver tudo isso", completou Alexandre Borges, que também está no ar na reprise de Laços de Família, onde interpretou o bom vivant Danilo.
Embora os atores tenham precisado se odiar em cena para dar vida aos rivais em Ti-Ti-Ti, Murilo e Alexandre guardam boas lembranças desta comédia exibida no horário das sete.
"Tive muita dificuldade com o 'portunhol', já que o Victor Valentim fingia falar espanhol. Lembro que no meu primeiro dia de gravação tentando falar espanhol foi tão difícil que o Jorginho Fernando cancelou estúdio", relembrou Murilo Benício, aos risos.
"Poder trabalhar com nomes como o meu grande parceiro Murilo, com a Claudia Raia e Nicette Bruno, a nossa grande dama da dramaturgia, foi enriquecedor. A troca com o Jorge Fernando foi essencial para a construção do Jacques Leclair", concluiu Alexandre Borges.