CONSUMIDOR

Saiba como colaborar com o Procon de Pernambuco para barrar reajustes nos planos de saúde

Desde janeiro, as empresas reajustaram em 8,14% o valor dos seus serviços e começaram a aplicar diluidamente os reajustes retroativos de 2020

Cadastrado por

Leonardo Vasconcelos, Marcelo Aprígio

Publicado em 08/02/2021 às 13:04 | Atualizado em 08/02/2021 às 13:13
O órgão estadual de defesa do consumidor está recolhendo reclamações para ingressar com uma ação coletiva pública contra os planos - NE10

Consumidores que julgam estar sendo alvo de reajustes abusivos dos planos de saúde podem colaborar com o Procon Pernambuco para tentar barrar a cobrança. O órgão estadual de defesa do consumidor está recolhendo boletos de pagamento nos quais constem os reajustes para ingressar com uma ação civil pública que pretende suspender os aumentos considerados excessivos.

Desde janeiro, as empresas reajustaram em 8,14% o valor dos seus serviços e começaram a aplicar parceladamente os reajustes retroativos de 2020 que foram congelados devido à pandemia de covid-19.

"Vamos à Justiça Estadual, e não à Federal, com uma ação civil pública contra os planos que atuam em Pernambuco. Não nos interessa aqueles que têm atuação em outros locais. É isso que vamos levar adiante. Vamos pedir a sustação da cobrança do reajuste de 2021 e do parcelamento de 2020. Não é nenhum absurdo pedir, porque os planos de saúde tiveram ganhos reais ano passado, algo na ordem de R$ 10 bilhões", afirmou o secretário de Justiça e de Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico.

Como colaborar

Para colaborar, o beneficiário deve enviar um e-mail para atendimento@procon.pe.gov.br, informar seu nome e anexar os boletos de pagamentos dos planos nos quais constem os reajustes. Se possível, deve-se anexar ainda o último boleto antes do reajuste. O órgão do consumidor ressalta, porém, que a colaboração não se configura como uma reclamação.

"No entanto, ainda que não haja procura, amanhã [terça, 9], ingressaremos com uma ação para defender o consumidor pernambucano", garantiu o secretário Pedro Eurico.

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