LEANDRO LO: mãe de lutador morto em show diz que PM conhecia a vítima e que era praticante de jiu-jítsu

A mãe do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, disse que o filho conhecia o PM suspeito de atirar e matar o atleta
Julianna Valença
Publicado em 08/08/2022 às 14:56
Leandro Lo foi morto com um tiro na cabeça enquanto curtia um show no último domingo (7). Foto: Reprodução/redes sociais


A mãe do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, disse que o filho conhecia o PM identificado como Henrique Otávio Oliveira Velozo, suspeito de atirar contra a cabeça do atleta em um show na madrugada do último domingo (7).

Segundo testemunhas, Lo e o PM entraram em uma discussão, onde o agente - sem fardamento e em horário de folga - foi imobilizado pelo atleta. Leandro teria soltado Henrique, que aproveitou a situação para efetuar um disparo de arma de fogo contra a cabeça do campeão mundial.

Leandro Lo chegou a ser socorrido, mas sofreu morte cerebral.

Mãe de atleta diz que suspeito praticava artes marciais

Ao G1, Fátima Lo, mãe de Leandro, disse que o policial militar que atirou e matou seu filho também era praticante do jiu-jítsu.

"Ele era lutador na vida, nos tatames ele só trouxe alegria para a gente. Muito preocupado com a família. Ele era a alegria em pessoa e uma pessoa que fez isso com ele... E a pessoa conhecia ele, porque era do jiu-jitsu também, e acabou acontecendo. A pessoa já foi para isso, com certeza já foi pra isso, só que a gente não sabe o porquê."

"Porque não tem explicação, a forma estúpida que aconteceu. Porque ele provocou uma confusão gente, justamente para o Leandro reagir e nessa ele tirou a vida do meu filho", disse Fátima em entrevista à TV Globo.

A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (8), em frente do Cemitério do Morumby, na Zona Sul de São Paulo, onde acontecia o velório de Leandro

PM É PRESO SUSPEITO DE MATAR LUTAR DE JIU-JÍTSU

Desde o momento do crime, o PM era procurado pela justiça. A polícia civil havia pedido prisão preventiva. 

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, o policial se apresentou à Corregedoria e que será levado para prestar depoimento no 17º DP, responsável pela investigação.

O órgão disse que o PM seria encaminhado ao Presídio Romão Gomes, em São Paulo.

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