A eleição no Santa Cruz ganha novos capítulos até sua realização. Desta vez, depois de já ter prometido que entraria com o pedido, o Pro Santa protocolou a tentativa de impugnação da chapa de situação no pleito do Mais Querido. De acordo com os oposicionistas, diversas irregularidades foram encontradas no processo de inscrição do grupo que, atualmente, gere o clube. O principal fato se dá pela troca de vários nomes na chapa lançada, logo após ela ser efetivada. Mas o Pro Santa também reclama de que houve nomes em duplicidade, outros que estão inscritos com eles, na oposição, e pessoas que não deram autorização ao grupo de situação para que estivessem nessa lista.
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"Isso está entregue ao departamento jurídico do Pro Santa. Todas as vezes em que se faz um movimento brusco desse, onde você inscreve uma chapa para garantir o prazo, e no dia seguinte você muda a chapa toda, até porque foi inscrita com pessoas que sequer autorizaram seus nomes, é algo a ser tratado com muito cuidado. O Santa Cruz precisa ser tratado com respeito e dignidade. A gente entende que esse tipo de atitude descredencia e queima a imagem do clube. Entregamos o caso ao departamento jurídico do Pro Santa para tomar as medidas cabíveis do que pode ser feito. O que a gente quer ver é uma eleição limpa, como a gente sempre propôs", contou o candidato à presidência pelo Pro Santa, Joaquim Bezerra, em entrevista à Rádio Jornal.
Em discurso contrário, a situação afirma que a troca na chapa está dentro da legalidade, pois aconteceu por nomes que já estavam inscritos nela para a eleição. Além da alteração em que Roberto Freire, ex-membro do núcleo de gestão do Santa Cruz, se torna postulante a presidente do executivo, enquanto que Osmundo Bezerra, que ocupava esse cargo antes, passa a ser o vice na chapa, posto antes ocupado por Ítalo Mendes, diretor do núcleo de gestão coral. Paulo Borba, atual comandante do Conselho Deliberativo, tentará a reeleição. O candidato ao órgão era Sérgio Goiano. Na Comissão Patrimonial, Francisco Buarque segue como postulante a liderar o "terceiro" poder do Tricolor do Arruda.
De acordo com o estatuto coral, no que tange ao processo de inscrições de chapas, o clube tem cinco dias para verificar se os candidatos cumpriram os requisitos impostos para concorrer. Se o pedido da oposição for acatado, então a situação terá mais 24h para apresentar as devidas substituições. Se o registro for negado novamente, a chapa não poderá participar do pleito.